Terça-Feira, 2 de Junho de 2009

Pesquisa mostra uso do guaco em picada de cobra

Estudo que será publicado em revista internacional e foi realizado por aluno do Mestrado em Ciência Animal da Unoeste

  • Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Pesquisa mostra uso do guaco em picada de cobra Rafael Estuani Floriano, responsável pela pesquisa, é formado pelo Curso de Ciências Biológicas pela Unoeste em 2006
O aluno do Curso de Mestrado em Ciência Animal da Unoeste, Rafael Estuani Floriano, realizou uma pesquisa que mostra o uso da Mikania Glomerata, também conhecida como “guaco”, no tratamento das vítimas de picada de cobra cascavel. O estudo será publicado na revista internacional Journal of Tropical Biology and Conservation, da Costa Rica e faz parte da dissertação para a conclusão do Mestrado. O trabalho intitulado Efeito do Extrato Aquoso da Mikania Glomerata Associada ao Soro Anti-Ofídico no Envenenamento Experimental do Veneno da Serpente Crotalus durissus terrificus em Ratos, ou “Effect of Mikania glomerata (Asteraceae) leaf extract combined with anti-venom serum on experimental Crotalu durissus (Squamata: Viperidae) envenomation in rats” foi realizado durante dois anos e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Unoeste. “A Mikania Glomerata, conhecida como guaco, colabora com a coagulação do sangue, diminuindo o número de óbitos por picadas da serpente Crotalus durissus terrificus, popularmente chamada de cascavel”, explica a docente e orientadora da pesquisa, Rosa Maria Barilli Nogueira. O biólogo Rafael Estuani Floriano, responsável pela pesquisa, ressalta que acidentes com esta espécie de réptil são comuns na região Sudeste do país. “Na classificação epidemiológica, nossa região está em 1º lugar no nível de letalidade por picadas desta espécie e ocupa a 2º colocação no número de vítimas”, ressalta o egresso do Curso de Ciências Biológicas da Unoeste, formado em 2006. “Sempre me interessei por répteis, por isso, decidi seguir esta linha de pesquisa. Além disso, é uma forma de colaborar com a saúde das vítimas deste tipo de envenenamento. O próximo passo é dar início ao doutorado e aprimorar a pesquisa”, revela Rafael. O estudo contou com a colaboração do docente de Mestrado da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal, João Marcelo Nabas.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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