Sexta-Feira, 26 de Março de 2010

Enfermagem da Unoeste completa 30 anos

Qualificação do corpo docente, estrutura física e campo de estágio estão entre as principais mudanças ao longo do tempo

  • Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Enfermagem da Unoeste completa 30 anos Professoras Maria Rita Maia, Márcia Regina da Mota e Maria Inês Pacheco são formadas na primeira turma do curso na Unoeste
O Curso de Enfermagem da Unoeste completa 30 anos de existência em 2010. Como comemoração, está sendo organizada para a 39ª Semana de Enfermagem, que ocorrerá de 10 a 14 de maio, além da programação variada de oficinas, aprimoramentos, palestras e mesas-redondas, uma comemoração especial para a data com a reunião dos ex-alunos da primeira turma. As docentes Maria Rita Guimarães Maia, Maria Inês Ragni Pacheco e Márcia Regina Rabelo da Mota são ex-alunas que fizeram parte da primeira turma, formada em 1982. Elas contam que muitas foram as mudanças durante esses 30 anos em relação às exigências com o corpo docente, estrutura física, estágios e na própria profissão. De acordo com Maria Rita, há 30 anos atrás não havia muitos enfermeiros na cidade, dessa maneira, o corpo docente era composto basicamente por outros profissionais. “Até mesmo o coordenador do curso era médico. Hoje, além dos professores serem profissionais da área, a instituição e o Ministério da Educação (MEC) exigem dos docentes uma pós-graduação. O perfil dos professores do curso de Enfermagem da Unoeste mudou e está cada vez mais qualificado”. Para a professora Maria Inês, a mudança mais significativa está relacionada à oferta de estágios e ao incentivo à pesquisa científica. “Pouco se falava em pesquisas naquela época. Hoje, até mesmo os acadêmicos buscam essa área de maneira espontânea. O Curso de Enfermagem tem o foco atualmente de formar o profissional generalista e isso tem se refletido na atualização da grade curricular frequentemente”. Sobre os campos de estágio, a docente salienta: “Tínhamos que viajar para fora para cumprir a carga horária de estágio. Com a construção do HR (Hospital Regional, antigo Hospital Universitário – HU), os alunos tiveram a possibilidade de ter toda estrutura suficiente para um aprendizado prático de ótima qualidade em todas as áreas da profissão como: saúde coletiva, psiquiatria, pediatria, área hospitalar, entre outras”. Sobre a satisfação de ter feito parte da primeira turma de formandos do curso e agora integrar o corpo docente do mesmo, Márcia destaca que é gratificante. “Quando entrei para cursar Enfermagem, queria atuar em hospitais. Porém, a Unoeste sabe valorizar os profissionais. Hoje estou realizada e sou cada vez mais apaixonada pela carreira. Essa emoção eu passo até mesmo para meus alunos, pois eu conheço a evolução do curso nessa instituição e vibro por cada conquista dos que fazem parte dessa história”. De acordo com a diretora da Enfermagem na Unoeste, Nilva Galli, já se formaram 1.718 enfermeiros. Ela conta que a principal mudança durante estes 30 anos está relacionada à metodologia de ensino. “Desde 1996 o curso passou de 3 anos de duração para 4 anos. Investimos constantemente em discussões com o corpo docente e discente, que a cada ano contemplam o projeto pedagógico, fortalecendo ainda mais a formação desses futuros profissionais”. Para a também professora e coordenadora pedagógica dessa graduação, Larissa Sapucaia Esteves, a Unoeste forma profissionais da Enfermagem preparados para o exercício da profissão e que rapidamente conquistam espaço no mercado de trabalho. “Esta Universidade é a grande responsável pela autonomia da profissão na região”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

; ; ;