Terça-Feira, 6 de Abril de 2010

Egressas de Psicologia atuam na área social

Ex-alunas buscam a inclusão de jovens carentes e pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho

  • Foto: Cedida Egressas de Psicologia atuam na área social Célia Nishizima, Aliciana Souza e Paula Regina Villa Real com a coordenadora do curso na Unoeste Regina Gioconda
Psicologia Social e Educação Profissional. Esta é a área que as egressas da graduação na Unoeste, Paula Regina dos Santos Aguiar Villa Real, Célia Harumi Tarumoto Nishizima e Aliciana Arruda de Carvalho Souza escolheram para atuar no mercado de trabalho em Presidente Prudente. Paula Regina é psicóloga da Casa do Pequeno Trabalhador e conta que além de atendimentos, ministra aulas para mais de 300 meninos matriculados na entidade. “São abordados temas sobre motivação, marketing pessoal e relacionamento interpessoal, questões importantes e bastante exigidas atualmente”. A ex-aluna, formada em 2006, informa que desde a época dos estágios supervisionados na Universidade já se interessava pela área. “Na fase de entrevistas, apresentei idéias e sugestões que foram fundamentais para minha contratação na entidade. O nosso objetivo é fazer com que estes jovens consigam emprego e possibilitem o direcionamento profissional em suas vidas. É gratificante trabalhar na área e acompanhar a evolução das pessoas através do nosso trabalho”, revela. Já a egressa Célia Nishizima, também formada no ano de 2006, trabalha na Unipode (União das Pessoas com Deficiência) e salienta que o mais interessante é transformar a maneira com que as pessoas se enxergam. “No começo eles chegam com a autoestima muito baixa e se sentindo desnecessários no mundo. A maior satisfação é ver que além da conquista no mercado de trabalho, se tornam pessoas amadurecidas e fortes, que confiam no potencial”. Paralelamente ao trabalho desenvolvido na Unipode, Célia conta que ministrou um curso no Senac de Presidente Prudente denominado PET (Programa de Educação para o Trabalho). “O intuito é o mesmo: inserir os alunos no mercado e exercer a motivação e as competências pessoais e profissionais. São jovens de 14 a 18 anos e a turma era bastante diversificada, pois tínhamos alunos deficientes visuais tendo aula com os não deficientes. Foi um ótimo curso e estudamos a possibilidade da abertura das próximas turmas”, completa. Aliciana Souza, formada em 1999, é psicóloga da Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos há três anos e já trabalhou em outras instituições que atendem pessoas com necessidades especiais. “O que sempre me interessou na Psicologia é o trabalho com crianças e adolescentes. As experiências em outras entidades me trouxeram a oportunidade de aprofundamento nos casos de pacientes com necessidades especiais. Cada conquista alcançada me emociona”, comemora. A psicóloga lembra que os atendimentos na Associação são realizados com crianças, adolescentes e adultos, afinal, são desenvolvidos trabalhos individuais, em grupo e acompanhamento psicológico com as famílias. “O nosso objetivo é mostrar não somente para os alunos da instituição, mas também para toda sociedade que a deficiência não impede nada na vida do ser humano. Todos nós temos deficiências, independente de qual seja, só temos que aprender a superá-las”. De acordo com a diretora do Curso de Psicologia da Unoeste, Regina Gioconda de Andrade, o mercado da Psicologia Social tem se ampliado na região devido ao conhecimento e valorização que a sociedade tem dado ao profissional. “A qualidade dos egressos formados nesta instituição e o ótimo trabalho desempenhado pelos mesmos tem colaborado para esta valorização. A grade curricular do curso está sempre atualizada e nosso objetivo é mostrar aos acadêmicos as novas oportunidades e as áreas específicas que surgem na Psicologia”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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