Quinta-Feira, 1 de Abril de 2010

Egressos da Facopp movimentam mercado no Mato Grosso

Reconhecimento profissional e oportunidades de emprego são atrativos para novos jornalistas

  • Foto: Cedida Egressos da Facopp movimentam mercado no Mato Grosso Ex-aluna da Facopp, Jaqueline Hatamoto, é hoje diretora da TV Rio Claro, afiliada da Rede Record, em São José do Rio Claro (MT)
Disposição, técnica jornalística, conhecimento e repertório. Esses são alguns quesitos que fizeram ex-alunos da Habilitação em Jornalismo da Faculdade de Comunicação Social “Jornalista Roberto Marinho” (Facopp) da Unoeste movimentar o mercado de trabalho no norte do Mato Grosso. Entre as vantagens encontradas por lá estão a valorização do trabalho e a chance de novas experiências na área. Atuando hoje como roteirista, diretor de programação e apresentador de programa televisivo, em Diamantino, norte do Estado do Mato Grosso, Fabrício Costa diz que depois que saiu da faculdade começou a se relacionar com profissionais do meio e o ciclo de amizades que ele fez nesse período, abriu muitas portas. “Estou aqui no Mato Grosso, por indicação de Jaqueline Hatamoto, também ex-aluna da Facopp, que hoje é diretora geral da Record de São José do Rio Claro. Boa rede de contatos e formação sólida são aspectos importantes para iniciar a carreira”, ressalta. Costa destaca que em um ano de profissão já fez assessoria de imprensa de uma montadora industrial e atuou como repórter de TV, diretor de jornalismo da Rede TV Diamante, da cidade de Diamantino, diretor dos programas Status e Ximita, além de outras propostas que estão em andamento. “Nunca pensei em desistir. Foi essa profissão que sonhei e quero passar o resto da minha vida no Jornalismo, porque jornalista nasce com esse sonho”. Jaqueline Hatamoto trabalha atualmente na TV Rio Claro, afiliada da Record e pertencente ao grupo Gazeta de Comunicação, na cidade de São José do Rio Claro (MT), a 352km de Cuiabá e a 1.503km de Presidente Prudente. Também ex-aluna da Facopp, ela exerce função de produtora, repórter, apresentadora e editora, além do cargo de diretora geral. “A oportunidade surgiu através de um site de relacionamento. Após ter conhecimento da vaga enviei meu currículo e dentro de 15 dias já estava contratada”. De acordo com a jornalista, a responsabilidade de trabalhar em outro Estado é a mesma, mas as dificuldades são maiores, pois envolve a questão geográfica, distância da família e entendimento dos costumes locais. “Dizer que a idéia de ir embora nunca passou pela minha cabeça seria mentira, mas sempre pensei na sociedade em geral e no que eu poderia fazer para ajudar essas pessoas que são tão carentes de informação”, explica. Natural de Presidente Epitácio, Bianca Lima, jornalista formada pela Unoeste, na turma de 2008, trabalha como Assessora de Imprensa da Prefeitura de Nova Mutum, norte do interior do Estado de Mato Grosso. Seu primeiro trabalho depois de formada foi no site Perfil News em 2009, em Três Lagoas, no Estado vizinho de Mato Grosso do Sul. Bianca resolveu arrumar outro emprego e por coincidência descobriu que duas amigas trabalhavam por lá e mandou currículo. “O Mato Grosso absorve muita mão de obra de profissionais recém-formados do Estado de São Paulo e por isso, decidi investir. Já estou no município há seis meses”. De acordo com a ex-aluna, o Estado ainda luta para se destacar em infraestrutura, educação, saneamento básico, mas vem se desenvolvendo bastante. A jornalista diz, que o objetivo de ter se aventurado por lá é de adquirir experiência e contribuir com a comunidade. “O profissional de São Paulo é valorizado aqui. O nosso aprendizado na faculdade segue o padrão de Jornalismo do Estado de São Paulo, o mais desenvolvido do país na minha opinião. Por isso, as oportunidades são muitas”, ressalta. Outra ex-aluna da Facopp, que também está na cidade de Nova Mutum é Gríssia Bueno, que trabalha como repórter e apresentadora da TV Mutum, afiliada ao SBT. Segundo a jornalista, são muitos os aprendizados que se somam à formação acadêmica. “A faculdade é muito importante e nos coloca preparados para enfrentar o amadorismo que existe em centros mais afastados. Para se ter ideia, a cidade onde moro tem três TVs, mas só dois jornalistas formados: eu e mais um”. A jornalista comenta que apesar da distância, o trabalho abre inúmeras portas. “Apesar de estar longe da família, vale a pena, pois as cidades daqui têm muito potencial de crescimento e crescemos junto, ocupando um lugar cada vez mais definitivo”. Por Letícia Paiva, Assessoria de Imprensa Agência Facopp

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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