Segunda-Feira, 19 de Julho de 2010

Egressa da Faclepp orientará estudo na Cidade da Criança

Thais de Oliveira Martins instruirá o TCC da acadêmica Livia Donzelli Pereira do curso de Ciências Biológicas

  • Foto: Cedida Egressa da Faclepp orientará estudo na Cidade da Criança Thaís com o suçuarana Shiva no criadouro conservacionista da ONG NEX
A egressa de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste, Thaís de Oliveira Martins, é pesquisadora e atualmente se dedica a projetos que envolvem felinos silvestres. Dentro de alguns meses, a ex-aluna orientará o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da aluna Livia Donzelli Pereira, da mesma graduação. No início do ano, a ex-aluna passou uma semana em Brasília, na ONG NEX (Não Extinção), que tem por objetivo ajudar na preservação de felinos que correm risco de extinção no Brasil. Na ocasião, ela aprendeu sobre identificação de animais através de pegadas. “A técnica é barata e eficaz. Pensei em utilizá-la no Parque Cidade da Criança de Presidente Prudente, pois é um trabalho que desejo realizar desde a graduação”, explica a egressa, que faz pós-graduação em Biologia de Animais Selvagens, na Universidade Paranaense (Unipar), em Cianorte. Thais terá oportunidade de colocar em prática esse estudo, como orientadora do TCC de Livia. “O docente Silvério Takao entrou em contato comigo quando soube do interesse da acadêmica por felinos. Acredito que posso ajudá-la com os conhecimentos que adquiri na ONG”, afirma a ex-aluna. O início do trabalho está previsto para o início de 2011. Pesquisa - Na Cidade da Criança a pesquisa ocorrerá com a montagem de parcelas de areia dentro do fragmento da mata, que são umedecidas com água e iscadas com frutas, carne, entre outros alimentos. “Essas iscas atraem os animais que acabam pisando na areia e deixando suas pegadas ali. Depois é feito um gesso um pouco mole que preenche a pegada. Espera-se a secagem e é retido o molde”, explica Taís. Com esse protótipo é possível comparar com guias que já foram publicadas, para a checagem de comprimento, largura, entre outras características, e assim identificar o animal. Ela conta que dessa forma, pode-se fazer um levantamento dos animais que vivem naquela região da mata e assim “melhorar o ambiente e contribuir para a preservação e até mesmo na procriação da espécie”. A ex-aluna explica também, que a Cidade da Criança abriga uma pequena parcela dos 8% que restam de área de Mata Atlântica. Entre as espécies ameaçadas de extinção há vários carnívoros, como os felinos, que “são os animais no topo da cadeia alimentar e mantêm o equilíbrio de todo o ecossistema, pois fazem o controle das populações de herbívoros”. Esse trabalho geralmente é feito durante três dias seguidos, duas vezes por mês, durante seis meses. Nos primeiro meses, a egressa irá a campo para instruir a aluna. Após a coleta de dados, a listagem dos animais ficará arquivada ao acervo da Faclepp.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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