O programa do Governo Federal de Residência Multiprofissional foi apresentado nesta terça-feira (18) durante o VIII Encontro Anual de Ensino Superior (Enaens), dentro da programação do Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unoeste (Enepe). A professora Dra. Sonia Regina Pereira, também coordenadora desta atividade na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi a responsável pela palestra que deu dicas importantes e reuniu alunos e professores no campus II. Segundo Sônia Pereira, o programa de residência multiprofissional é subsidiado pelos ministérios da Educação e Cultura (MEC) e Saúde. Em sua palestra foram apresentadas informações fundamentais para quem pretende seguir nesta atividade após a graduação na área de saúde. No caso do modelo de residência múltipla, as equipes podem ser formadas por até 13 profissionais da saúde, das mais variadas áreas, desde psicólogos até médicos veterinários. A ideia do programa, segundo Sônia Pereira, é formar profissionais capacitados para trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) e melhorar o atendimento. “Em tese, o paciente vai ter acompanhamento direto de todos profissionais envolvidos”. De acordo com a palestrante, trata-se de um modelo de residência que está dando certo. Sônia Pereira explicou que em apenas um ano de funcionamento em São Paulo, o número de residentes passou de 48 para 78. E a expectativa é que para 2012 esse número cresça para 188. O programa de residência multiprofissional é estruturado em 60 horas semanais, sendo que 48 são destinadas ao trabalho prático e as 12 restantes são reservadas à academia. Para cumprir essa carga horária, o profissional deve fazer três plantões por mês, o que segundo a palestrante causa discórdia entre os residentes, já que algumas profissões como Psicologia e Nutrição não atuam diretamente nos atendimentos de urgência e emergência. A palestra teve repercussão positiva perante estudantes e professores. Além de aproveitarem para conhecer melhor o programa de residência, reagiram de modo diferenciado quanto à exigência dos plantões. Para a estudante do 8º termo de Enfermagem, Alessandra Mathias, “ele é necessário para todas as profissões”. Já a estudante do 10º termo do curso de Farmácia, Nathália Polizello, acredita não ser necessário o plantão sistemático do farmacêutico. “O foco da profissão está no fornecimento de medicamentos e na orientação domiciliar”. Na palestra foi informado ainda que o programa de residência da Unifesp está com inscrições abertas até o dia 31 de outubro. Os interessados devem acessar o site da [link]Unifesp|http://www.proex.unifesp.br/multiprofissional/[/link] Por Thiago Massuia, da Assessoria de Imprensa Facopp

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste