Terça-Feira, 22 de Novembro de 2011

Jornada debate tendências em Jornalismo e Publicidade

Rumos do Jornalismo Investigativo na área de segurança pública e papel das novas mídias em campanhas foram temas debatidos

  • Foto: Sérgio Monzani Jornada debate tendências em Jornalismo e Publicidade No segundo dia, jornalistas e autoridades de segurança pública discutem sobre limites e tendências do Jornalismo Investigativo
  • Foto: Sérgio Monzani Jornada debate tendências em Jornalismo e Publicidade Professores de Publicidade da Facopp (ao fundo) debatem novas mídias com alunos no primeiro dia da jornada
Dois dias de debates movimentaram a Faculdade de Comunicação Social de Presidente Prudente (Facopp), da Unoeste. A terceira edição da Jornada de Comunicação reuniu professores, alunos e profissionais de mercado para discussões a respeito das novas mídias em Publicidade e Propaganda e também sobre os rumos do Jornalismo Investigativo. O primeiro dia da jornada, quinta-feira (17), foi dedicado à área de Publicidade. Estratégias de nichos de mercado e preocupação com o conteúdo foram os focos. Os professores da Facopp atualizaram os futuros publicitários com materiais colhidos durante participação no Fest’Up 2011. Foram apresentados diferentes cases, com o novo conceito de que é possível fazer publicidade de uma maneira mais simples, econômica e criativa, aproveitando as redes sociais. Uma das ações publicitárias apresentadas e debatidas foi da agência Nova/SB, que contou com 15 estagiários supervisionados para atender comerciantes de um bairro em São Paulo. Pouco dinheiro e muita inovação garantiram o sucesso da experiência. A professora do curso de Publicidade da Facopp, Marcela Marino, ressaltou que “muitas vezes as soluções não estão tanto no meio da comunicação, mas na estratégia”. No debate foi discutido ainda como a publicidade pode utilizar técnicas tradicionais aliadas às novas tecnologias e ainda assim buscar a humanização. “A comunicação pode transformar”, acredita a professora e coordenadora do curso, Larissa Trindade. Segundo a aluna do 4º termo de Comunicação Social e que já trabalha com redes sociais, Fernanda Spinosa, “o evento dá oportunidade de debater sobre temas e tendências que estão acontecendo”. “Muita gente não estava ‘antenada’ ainda”, frisa. Jornalismo – Jornalistas e fontes oficiais de instituições públicas da área de segurança discutiram o papel do Jornalismo Investigativo na sexta-feira (18). No segundo dia da Jornada de Comunicação, uma mesa redonda, mediada pelo professor Homéro Ferreira, reuniu os jornalistas do núcleo de matérias investigativas da TV Fronteira, Rildo Herrera e João Paulo Nunes, também professor da Facopp, além do promotor de Justiça de Tupi Paulista, Marcelo Creste; o delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Dracena, André Luengo; e o Assessor de Comunicação da Delegacia da Polícia Federal em Prudente, José Ribamar Pereira Silva. “É um prazer poder colaborar com a formação desses futuros profissionais”, diz Silva. A discussão girou em torno da importância e da função do Jornalismo Investigativo. Nunes e Herrera fizeram apresentação de reportagens jornalísticas realizadas por eles. Também explicaram como funciona a busca por fontes e a diferença entre os segmentos de investigação dentro do jornalismo. “Existe a apuração que se faz abertamente, corriqueira, afinal qualquer tipo de jornalismo é investigativo. Mas, no caso desta vertente que tratamos, o trabalho de apuração exige evidenciar contextos, ligações delicadas entre as partes. É um trabalho com rigor diferenciado”, fala Nunes. As fontes oficiais da área de segurança pública explicaram como o Jornalismo Investigativo pode ajudar e os limites que devem ser respeitados. “O repórter não pode confundir o papel de repórter investigativo como policial e o editor não podem confundir o papel dele como juiz porque ninguém pode ocupar o espaço do outro”, afirma Luengo. Para Creste, de fato é importante que haja um entrosamento, mas que cada um ocupe sua função e possa colaborar para resultado melhores. Foram também abordados temas como o papel do jornalista na relação e preservação de fontes, furos de reportagem, distinção entre veículos regionais e nacionais, o poder das informações midiáticas e o respeito entre autoridades e jornalistas. Igor Takahashi, do 4º termo de Comunicação Social, acredita que a jornada é uma oportunidade de aprendizado além das salas de aula. “Eles nos mostraram como é feito o jornalismo de uma forma mais específica”. Com Assessoria de Imprensa da Facopp

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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