Quinta-Feira, 2 de Agosto de 2012

Egresso tem melhor doutorado do país na área computacional

Trabalho final de pós-graduação de Robson Cordeiro poderá ser visto em publicação internacional

  • Foto: Cedida Egresso tem melhor doutorado do país na área computacional Robson Cordeiro entre avaliadores do concurso, professores doutores Luciano Paschoal Gaspary e Luis Carlos Erpen de Bona
  • Foto: Cedida Egresso tem melhor doutorado do país na área computacional Pós-doutorando comemora mérito com esposa Alice e filho Lucas
Melhor aluno da turma de 2002 de Ciência da Computação da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp/Unoeste). Melhor tese de doutorado para representar o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP na Tese Destaque USP 2011. Melhor tese do ICMC para concorrer ao Capes de Tese 2012. Mais recentemente, melhor trabalho brasileiro de doutorado em Computação. Estas são algumas notórias conquistas de Robson Leonardo Ferreira Cordeiro, 32. A vitória atual do egresso e ex-professor da Unoeste veio pelo XXV Concurso de Teses e Dissertações, entregue durante o XXXII Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, em Curitiba (PR). Com o primeiro lugar, Cordeiro tem a garantia de que a tese será publicada no título norte-americano SpringerBriefs in Computer Science. “Terá adaptação, mas todo o conteúdo da tese, em essência, vai estar lá”, pontua. Intitulada de “Mineração de dados em grandes conjuntos de dados complexos”, a tese foi realizada em Ciências da Computação e Matemática Computacional pela USP de São Carlos. Cordeiro teve a orientação do professor doutor Caetano Traina Júnior (USP) e coorientação do professor PhD Christos Faloutsos (Universidade Carnegie Mellon – EUA). Como o formado pela Unoeste explica, na tese foram desenvolvidas duas técnicas de agrupamento e uma de rotulação e sumarização, “que são rápidas, escaláveis e bem adequadas à análise de grandes bases de dados complexos”. Os experimentos serviram de apoio ao estudo de mudanças climáticas e ao diagnóstico em Medicina, sistemas de recomendação web e redes sociais. As técnicas foram avaliadas para a “análise de bases de dados reais, em escala de terabytes de dados, contendo até bilhões de objetos complexos, e elas sempre apresentaram resultados de alta qualidade, sendo em quase todos os casos pelo menos uma ordem de magnitude mais rápida do que os trabalhos relacionados mais eficientes”. Cordeiro exemplifica que, com os métodos resultantes da tese, é possível delimitar as regiões de imagens de satélites com dezenas de terabytes de forma rápida, automática e com alta precisão. Percurso de sucesso – Cordeiro também tem mestrado em Computação e atualmente cursa pós-doutorado na mesma universidade onde realizou o doutorado. Na pesquisa atual ele propõe usar a “teoria dos fractais para conseguir dar suporte e melhorar a previsão de estudos climáticos”. E o doutor avalia que o aprendizado recebido pela Fipp e a experiência vivenciada na Unoeste, onde chegou a fazer estágio no Centro de Processamento de Dados (CPD), foram fundamentais para construir a sólida carreira acadêmica que tem. “Na graduação recebi uma base que uso até hoje para o que vou fazer. Quando cheguei à Fipp mal sabia o que era Computação, passei a conhecê-la e vi que gostava da área”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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