Quinta-Feira, 13 de Outubro de 2016

Ex-alunas contam experiências aos futuros pedagogos

Música e pintura ao vivo abrem o evento realizado nos dias 10 e 11 de outubro

  • Foto: Gustavo Justino Ex-alunas contam experiências aos futuros pedagogos Acadêmicos Daiane e Eder abriram o segundo dia do evento com música
  • Foto: Gustavo Justino Ex-alunas contam experiências aos futuros pedagogos Enquanto a ex-aluna fazia relatos, o professor Josué Pantaleão trabalhava
  • Foto: Gustavo Justino Ex-alunas contam experiências aos futuros pedagogos Pintura ao vivo atraiu a atenção do público

Um espaço de conversação despojado, diferente das formalidades de outros eventos como seminários e simpósios. Essa definição da palavra colóquio no dicionário explica bem como foi a 2ª edição do evento realizado por docentes do curso de Pedagogia. Cinco ex-alunas, hoje professoras da rede pública de ensino vieram compartilhar suas experiências. Mas não foi só isso, teve uma boa dose de música e arte.

A voz da acadêmica Daiane Monteiro Lopes e o violão do aluno Eder Lopes Pereira deram início ao segundo e último dia do evento. E enquanto a mesa para relatos de práticas pedagógicas era formada, o docente Josué Pantaleão da Silva mostrava seu talento pintando uma tela ao vivo.

À medida que o trabalho do professor ganhava forma em cima do palco, as professoras Juliana Antonio Moreno, Ewelyn Inácio de Lima, Ana Paula Marcolina Paulino, Regiane Orbolato Tamanini e Fernanda Caetano moldavam os futuros docentes ali presentes. “A ideia é aproximar o curso de Pedagogia da realidade da escola básica e, para isso, nada melhor do que quem já está lá. Também é uma forma de valorizar estes profissionais formados aqui”, relatou a coordenadora do curso Augusta Boa Sorte Oliveira Klebis.

A Ewelyn se formou na Unoeste há cerca de um ano atrás e já tem os “seus” alunos, já que é professora da Secretária Municipal de Educação (Seduc). Nova na profissão, ela fez um relato sentimental, que falou sobre essa transição de estudante para docente. “Eu sou muito emotiva e sensível, saí recentemente da universidade e meus olhos brilham quando chego à sala de aula. Se pudesse daria aula individual para cada aluno, mas a gente sabe que precisa tratar as dificuldades de forma coletiva”, pontuou.

Orientadora pedagógica da Seduc, a Regiane se formou em 2009 e tem como ofício mediar conflitos entre pais, professores e alunos. Por isso, explica que organização e planejamento são as chaves do seu trabalho. “É como se fosse o coração da escola, é uma função de gestão. Essa experiência para os estudantes pode ser muito interessante, visto que tratamos com todos os tipos de pessoas”, relatou.

Só que teve ex-aluna com mais experiência também. A Ana Paula Marcolina Paulino, educadora pela Seduc, já se formou há 16 anos e está há sete na rede pública de ensino. “Quanto mais tempo, maiores são os desafios. A teoria e a prática têm muitas diferenças. Depois de ouvir relatos, os estudantes vão perceber que o aprendizado fica mais pessoal do que profissional, é bacana”, explicou.

E quem saiu de casa para o evento saiu satisfeito e com boas perspectivas. “Você se apaixona mais pela profissão! Essas experiências contam muito para a gente. Para mim é um sonho me tornar professora e, se Deus quiser, vou realizá-lo”, declarou a acadêmica do 5º termo do curso de Pedagogia, Eliana Regina da Silva.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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