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Estudo analisa risco pulmonar em relação ao uso de herbicida

Detectados possíveis males, o objetivo será conscientizar trabalhadores rurais para usar equipamento protetor


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Foto: João Paulo Barbosa Estudo analisa risco pulmonar em relação ao uso de herbicida
Pesquisa envolve equipe multidisciplinar da pós-graduação e graduação
Foto: João Paulo Barbosa Estudo analisa risco pulmonar em relação ao uso de herbicida
Doutoras Ana Paula, Renata (responsável pelo projeto) e Gisele

Herbicida com princípio ativo do ácido diclorofenoxiacético, também chamado de 2,4-D, está entre os mais utilizados em áreas agrícolas para o controle de ervas daninhas. Produto químico causador de coriza, ardência nos olhos e coceira no nariz; conforme produção literária científica sobre o assunto. Entre esses e outros possíveis males à saúde, um estudo é desenvolvido para analisar risco pulmonar. Por iniciativa do Programa de Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional (MMadre), vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste, o experimento laboratorial teve início nesta semana, envolvendo uma equipe multidisciplinar. Em caso de ser detectada alguma ameaça aos pulmões, o objetivo da pesquisa será de conscientizar os trabalhadores, que lidam com esse produto, sobre o uso mais efetivo de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para evitar riscos em desenvolver algum tipo de doença respiratória.

Realizado no Biotério de Experimentação Animal, o estudo vem sendo elaborado desde o ano passado, sendo aprovado em julho pela Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua). São utilizados camundongos como modelos experimentais e a previsão sobre os resultados é para fevereiro do ano que vem, quando será levada à defesa pública a dissertação de Fabíola Azevedo, orientada pela Dra. Renata Calciolari Rossi e Silva, responsável pelo projeto que recebe o título “Avaliação do lavado nasal em modelos experimentais submetidos à exposição aguda do ácido diclorofenoxiacético (2,4-D)” que também envolve as pesquisadoras doutoras Ana Paula Alves Favareto, do Mestrado em Meio Ambiente; Gisele Alborghetti Nai e Francis Lopes Pacagnelli, ambas do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciência animal.

Pelo MMadre ainda estão envolvidas as alunas Gisele Quinallia e Jennifer Cardoso Couto; pelo Ciência Animal José Luiz Parizi (doutorado) e Thaoan Mariano (mestrado); e pela graduação os alunos Pedro Henrique Nahas, Bruna Barravieira, Amanda Jodas Tolardo e Ana Carolina Gomes Lisboa, da Odontologia; Thiele Veiga Lima, Isabella Carolina Rodrigues e Natália Castelo Rodrigues (Ciências Biológicas); e Fernanda Cardoso Jorge, Laura Mônico Marinelli e Ana Carolina Marion (Medicina).

“A gente sabe que o diclorofenoxiacético é de alta toxidade, mas não sabemos ao acerto os riscos pulmonares aos indivíduos a ele submetidos”, diz a Dra. Renata. Sua explicação é a de que, caso seja possível constatar nos experimentos algum risco, então, a sugestão será uma campanha que promova conscientização sobre o uso mais efetivo dos EPIs pelos trabalhadores rurais empregados em lavouras nas quais são aplicados herbicidas produzidos a partir do princípio ativo do ácido diclorofenoxiacético.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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