Ações de prevenção ao câncer marcam outubro na Unoeste

Imagine acompanhar por 13 anos a batalha da sua mãe contra o câncer de mama. A estudante do 4º termo do curso de Direito, Bárbara Trojillo, sabe bem o que é isso, mas decidiu não ser apenas uma espectadora. Motivada pelo caso pessoal, a acadêmica aproveitou o embalo das ações realizadas em outubro voltadas ao mês “rosa” para iniciar sua campanha. Depois de contar a história e ver alguns amigos aderirem à ideia, procurou o coordenador do curso de Direito, Sérgio Ricardo Ronchi, que abraçou a causa na hora. “A iniciativa partiu de uma história comovente, e isso mobilizou a todos. O mínimo que poderia fazer é apoiar”, conta Ronchi.

Com data e hora marcadas, na próxima sexta-feira (28), às 19h, no campus II, uma turma de acadêmicos do curso estará mobilizada, todos com camisetas alusivas à campanha para a distribuição de folders informativos visando mostrar o quanto é difícil a luta das pessoas contra essa doença. “Com o apoio da coordenação passamos de sala em sala do curso para convocar os alunos. A campanha está focada em promover a conscientização para estimular o diagnóstico precoce e a prevenção da doença. Além de mostrar que estamos preocupados com os valores dos seres humanos e com as causas sociais”, explica Bárbara.
 
Mais ações
Durante o mês de outubro, outras atividades marcaram as ações alusivas ao Outubro Rosa na Unoeste. Entre elas, nos dias 10 e 17, nos campi da universidade, o curso de Medicina em parceria com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Seesmt), dividiram os serviços em duas salas, uma para aferição de pressão arterial e cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC); e outra com palestras e orientações sobre a doença, o objetivo era o mesmo: alertar as mulheres e a sociedade em geral sobre a importância da prevenção ao câncer de mama.
 
“É uma questão de conscientização e educação da saúde da mulher. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais fácil para tratar”, relatou a assistente social do Seesmt, Valéria Cristina dos Santos Rodrigues.
 
Além de colaborar apresentando as palestras, acadêmicos de Medicina realizaram os exames nas pacientes, cerca de 120 funcionárias da universidade, e tiveram a oportunidade de transformar em prática o que já viram na sala de aula, como explica o estudante do 3º termo, Gerson da Silva Ximendes. “Tudo isso que a gente fez hoje já tínhamos aprendido a teoria, então, fica mais fácil. A diferença aqui é o contato direto com o paciente, isso humaniza a formação do médico. Para nós é fundamental”.
 
Para a funcionária do setor de limpeza, Ângela Cristina de Souza Saldanha, de 40 anos, essas ações têm um sentimento diferente. Isso porque ela descobriu a doença por meio de um autoexame, ao perceber um carocinho no seio. “Foi um processo muito doloroso que durou três meses, perdi e reconstruí a mama. Por isso, uma ação como essa é fundamental”.