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Inovação e novas tecnologias em saúde são temas de eventos

1º Fórum de Pesquisa e Inovação Tecnológica em Saúde Animal, Humana e Ambiental, além da presença do médico Dr. Álvaro Atallah no Enapi


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Foto: Mariana Tavares Inovação e novas tecnologias em saúde são temas de eventos
Fórum: Dr. Arnaldo da Silva Júnior falou sobre “Políticas Públicas de Inovação e Pesquisa”

O Encontro Nacional de Ensino Pesquisa e Extensão (Enepe 2016), da Unoeste, realizou na manhã desta quarta-feira (19) o 1º Fórum de Pesquisa e Inovação Tecnológica em Saúde Animal, Humana e Ambiental. Profissionais de institutos de pesquisa paulista e sul-mato-grossense falaram sobre temas atuais que envolvem saúde pública, animal e ambiental. O evento ocorreu no Auditório Jacarandá, no campus II da universidade.

O biólogo, doutor em genética e consultor na área de inovação e propriedade intelectual, Arnaldo da Silva Junior, representando a coordenadoria de ciência e tecnologia em insumos estratégicos da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, deu início ao fórum com o tema “Políticas Públicas de Inovação e Pesquisa”. Segundo ele, as políticas nesse sentido têm sido fortalecidas desde o ano 2000, “quando foram criadas comissões e agendas nacionais e estaduais para definir prioridades também para a área de pesquisa e inovação”, comenta. Alguns de seus clientes são o AC Camargo Câncer Center, o Instituto de Administração e a Fundação Carlos Alberto Vanzolini, que apoiam a secretaria estadual em projetos envolvendo inovação tecnológica.

Um dos projetos em andamento é o SPUK, uma cooperação entre São Paulo e o Reino Unido para promover um sistema de inovação aberta na área de saúde. “A ideia é promover maior porosidade no sistema, pois hoje as prioridades de pesquisa são muito definidas através de estudo de epidemiologia, enquanto esse sistema de inovação aberta procura envolver mais os usuários do sistema de saúde, associações de pacientes, indústria, entre outros”. Ele explica que o sistema clássico direciona muito do investimento da pesquisa para aqueles problemas maiores e prioritários, porém, existem doenças que atingem uma pequena parcela da população e, muitas vezes, esses pacientes não recebem a atenção necessária. “Quando se tem o sistema aberto, essas pessoas podem se organizar e gerar uma demanda para o Estado ou para um instituto de pesquisa criar uma solução”, comenta.

Em seguida, a Dra. Paula Helena Ortiz, coordenadora do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Instituto Adolfo Lutz e gestora do Núcleo de Inovação Tecnológica, falou sobre “Demandas de Pesquisas e Inovação em Saúde Pública”. Também destacou alguns pontos da estratégia nacional de ciência e tecnologia 2016/2019 na área da saúde. “Na saúde pública, a grande prioridade está relacionada às doenças infectocontagiosas e principalmente às reemergentes, como dengue, zika, chikungunya e cólera, as quais têm sido objeto de inúmeras pesquisas, todas em busca de mecanismos, novos produtos ou processos para tentar barrar a progressão”.

No instituto, a Dra. Paula conta que estão sendo desenvolvidos, na área de informação e comunicação, aplicativos que estão em fase de teste que visam o combate de vetores, mas que também podem se estender para um monitoramento de outras doenças. “O apoio à pesquisa existe no Brasil, mas faltam projetos que de fato venham a se tornar produtos-serviços e que atinjam seu consumidor final, que é a sociedade. Hoje, investimos muito no público universitário, pois são pessoas jovens, com espírito desafiador e empreendedor, que é uma das estratégias da ciência e tecnologia. Os jovens querem inovar, buscar soluções e isso é muito bacana nessa geração”.

Saúde e meio ambiente – Também nesta quarta, o professor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), Dr. Álvaro Nagib Atallah, ministrou palestra no Teatro César Cava com o tema “Saúde baseada em evidências e as novas tecnologias para o meio ambiente”. Segundo ele, no Brasil, mais de 1 milhão de pessoas morrem por motivos clinicamente considerados como evitáveis. “Mas se são evitáveis, os profissionais não evitam por quê? As pessoas em geral, e principalmente os profissionais da medicina, não podem simplesmente aceitar o sofrimento”. Por isso, ele criou passos para que as evidências sejam identificadas com mais eficiência e agilidade.

Reforçou que um dos grandes defeitos dos pesquisadores é que quando descobrem algo não é divulgado, o que gera a demora de as coisas acontecerem. “Outro fator importante, é que não se faz ciência com emocional. A medicina já é muito envolvida com a fé, mas é fundamental que o profissional tenha frieza e haja de maneira racional”, frisou. Sobre a realização do evento durante o Enepe, a professora doutora Édima de Souza Mattos, reforçou que a Unoeste está empenhada em desenvolver pesquisas relacionadas à saúde na área da medicina. “Estamos cientes que nosso papel vai além da formação de profissionais, temos que formar pesquisadores também”, concluiu.
 
Empreendedorismo – Continua nesta quinta-feira (20) o 2º Simpósio de Inovação e Empreendedorismo, que tem como grande objetivo discutir as dificuldades e oportunidades do cenário empreendedor na região. A partir das 8h30, no auditório Jacarandá, no campus II, será apresentada a Lei Municipal de Inovação e tem mais troca de experiências com o Calabouço Empreendedor. O evento que faz parte da programação do Enepe teve início nesta quarta (20), com a presença de três empresários jovens que trabalham em segmentos variados e conseguiram êxito. “Os estudantes tiram dúvidas simples a quem vai abrir uma empresa, por exemplo, quantas horas um empreendedor trabalha por dia? Empregar parente é viável? É uma forma de perderem o medo de ter seu negócio”, conta o responsável pelo projeto, Diego Andreasi.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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