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Estudo analisa dinâmica e disponibilidade de fósforo no solo

Adubação fosfatada deve levar em conta critérios técnicos para obter resultados que sejam satisfatórios


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Foto: João Paulo Barbosa Estudo analisa dinâmica e disponibilidade de fósforo no solo
Flávia Alessandra Mignacca: aprovada mestre em Agronomia
Foto: João Paulo Barbosa Estudo analisa dinâmica e disponibilidade de fósforo no solo
Tiritan, Santos e Lima: componentes da banca examinadora
Foto: João Paulo Barbosa Estudo analisa dinâmica e disponibilidade de fósforo no solo
Flávia com o orientador Santos e os avaliadores Tiritan e Lima

Classificado como elemento de difícil manejo, devido ao seu alto poder de adsorção e fixação em solos tropicais, o fósforo tem sido objeto de estudos científicos para conhecer suas formas no solo, objetivando obter sucesso na aplicação dos fosfatos. Diante disso, a engenheira agrônoma Flávia Alessandra Mignacca, orientada pelo Dr. Carlos Henrique dos Santos, desenvolveu estudo sobre a dinâmica e a disponibilidade do fósforo em solos arenosos através da separação de suas frações e sua relação direta com os componentes orgânicos e inorgânicos no solo.

O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da Unoeste, no município de Presidente Bernardes, em solo classificado como Argissolo Vermelho distroférico. Foi iniciado em novembro de 2013, porém com avalições nos anos agrícolas 2014/15 e 2015/16. Pelo sistema integrado lavoura-pecuária foram cultivadas soja e braquiária da variedade Urochloa brizantha cultivar Piatã, em piquetes com delineamento em blocos casualizados, distribuídos em faixas e cinco manejos químicos específicos, sendo o testemunho apenas com adubação da soja.

Os demais manejos foram os seguintes: com calagem; com calagem mais gessagem; calagem mais gessagem mais adubação NPK (nitrogênio, fósforo e potássio); e calagem mais gessagem, mais adubação NPK mais micronutrientes. As amostras coletadas ocorreram nas seguintes profundidades: 0-10, 10-20, 20-40, 40-60 e 60-80 cm para a determinação do fracionamento de fósforo para conhecimento do comportamento de suas frações em solos arenosos e do fósforo remanescente do solo. Também foi realizada análise química das plantas e produtividade de grãos.

Conforme o experimento, de maneira geral, os teores de fósforo disponíveis no solo foram maiores nas profundidades de 0-10 e 10-20, havendo redução desse teor no perfil. No contexto do fracionamento do solo, o fósforo ligado à matéria orgânica foi baixo, porém, com fatores maiores nas mesmas profundidades. Todavia, na média geral é um teor baixo. São indicativos de que a adubação fosfatada deve ser levada a sério, considerando que a adsorção do fósforo depende de outros elementos, que devem ser aplicados em teor adequado.

“Correção e adubação devem ser encaradas com seriedade; respeitando os níveis adequados dos elementos. Se não põe a quantidade recomendada, é grande a chance das plantas não se beneficiarem do fósforo. Se põe a mais, pode perder dinheiro. É necessário respeitar os critérios técnicos adequados”, comentou Santos em relação ao estudo que orientou e que resultou na dissertação de Flávia, apresentada em defesa pública na manhã desta quarta-feira (7) junto à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste.

Santos recebeu na banca examinadora seus colegas Carlos Sérgio Tiritan e Claudinei Paulo de Lima, vinculado às Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO) e na condição de membro externo. Lima elogiou o trabalho de campo e de laboratório, inclusive por ter exigido muito empenho. Flávia foi aprovada para receber o título de mestre em Agronomia e estimulada a fazer o doutorado no mesmo Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia, na Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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