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Calouros de Medicina em ação que exige controle do medo

Descida de parede vertical de 21m simula resgate e remoção em local de difícil acesso


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Foto: João Paulo Barbosa Calouros de Medicina em ação que exige controle do medo
Isabela Puga Magoti sendo preparada para o rapel
Foto: João Paulo Barbosa Calouros de Medicina em ação que exige controle do medo
Estudante descendo de rapel a 21m de altura
Foto: João Paulo Barbosa Calouros de Medicina em ação que exige controle do medo
Parte dos alunos que participaram da atividade

Profissionais socorristas vivem situações que podem implicar em extrema dificuldade para chegar até a vítima, a exemplo de acidente aéreo em região serrana, quando se faz necessário resgatar e remover vítimas em precipícios com dezenas ou até centenas de metros de profundidade.  Médico, enfermeiro e bombeiro formam uma equipe que utiliza rapel para descer em local de difícil acesso, com a corda fixada num helicóptero. Calouros da Faculdade de Medicina (Famepp) da Unoeste, como parte das atividades de recepção, vivenciaram nesta quinta-feira (11) a prática de rapel, para praticarem, desde já, o controle emocional diante de situações inusitadas.

Divididos em duas turmas, a descida de rapel ocorreu pela manhã e à tarde em uma parede vertical com 21m, no bloco B3, no campus II da Unoeste. Mesma altura do treinamento semelhante que o Corpo de Bombeiros fez em agosto do ano passado num prédio da avenida Washington Luiz, numa simulação para socorrer vítimas em lugar alto e de acesso complicado. A ação na universidade foi cercada de todos os cuidados necessários, incluindo a utilização de equipamentos homologados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): trava, mosquetão, cadeira de lona sintética, capacete, luvas e corda própria para rapel.

Orientados pela equipe de professores do Programa de Aproximação Progressiva à Prática (Papp), os estudantes se vestiram adequadamente, com roupas e calçados adequados à atividade física, camisetas, calças legging ou jeans e tênis. Foram orientados previamente em dois momentos, sendo o primeiro em sala de aula e o segundo pouco antes de se prontificarem a descer de rapel. Só fez a experiência quem quis. É o caso de Isabela Puga Magoti, a primeira da turma de tarde a encarar os 21m de altura. “Quando cheguei à sacada do último andar e comecei a me preparar para descer quase desisti”, revelou.

Porém, o interesse pela profissão e a disposição em enfrentar possíveis desafios manteve Isabela firme no propósito de viver a experiência radical. “Logo no começo da descida deu vontade de voltar, mas depois não queria que parasse. Assim que cheguei ao chão, a vontade era ir de novo. Acho que um médico deve estar pronto para diferentes situações, como esta que a universidade proporciona, enquanto estudante, viver na prática”. A cada descida foram sendo observadas reações diferentes, geralmente de preocupação antes e durante a descida e de alívio ao fim. Alguns poucos desistiram, por sentirem a visão embaraçada.

O rapel está inserido no conteúdo programático do Papp IV, como tem ocorrido há mais de dez anos. Pela primeira vez foi praticado por calouros inseridos no Papp I, atendendo pedido da coordenadora geral da Famepp, a médica Nilva Galli, e envolvendo a equipe de Papp, coordenada por Neide Maria de Castilho, e contando com os professores Orlando Magro Neto  e Osvaldo Natal Ramos, ambos tenentes da reserva do Corpo de Bombeiros, Sandro Paula, sargento bombeiro, Talita Cristina Marques Branco, Regiane Soares Santana, Luciana Vasconcelos, Márcia Bueno, Larissa Gretter e Elenice Morini, juntamente com o técnico em segurança do trabalho da Unoeste e instrutor de trabalho em altura Danilo Caldas.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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