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Caçadores de flores pesquisam visando ilustração científica

Produção extensiva está inserida em estudos de organografia vegetal nos cursos de ciências biológicas


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Foto: João Paulo Barbosa Caçadores de flores pesquisam visando ilustração científica
Laís Watanabe e Jhulya Andrade: desenho a partir da foto
Foto: João Paulo Barbosa Caçadores de flores pesquisam visando ilustração científica
Coleta de flores por estudantes de biologia, no campus II
Foto: João Paulo Barbosa Caçadores de flores pesquisam visando ilustração científica
Estúdio móvel para registro fotográfico das flores

Em tempos de caça virtual do Pokémon Go, esse jogo eletrônico ganha versão acadêmica real que mobiliza caçadores de flores. O propósito não foi exatamente esse, mas na prática ocorre um novo tipo de caçada no campus II da universidade provocado pelo projeto de extensão “Ilustração científica: flores da Unoeste”. Alunos dos cursos da licenciatura e do bacharelado em Ciências Biológicas procuram flores em árvores e arbustos, fazem a coleta e fotografam, visando produzir ilustrações científicas das características anatômicas de diferentes espécies, com a reprodução das imagens mediante utilização de lápis grafite e de caneta nanquim.
 
O emprego da arte nessa pesquisa surgiu do interesse de trabalhar algo prático e da necessidade de material para ilustração nas aulas de organografia vegetal, ministradas por William Hiroshi Suekani Takata nos cursos da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (Faclepp/Unoeste). Conversa entre professor e alunos motivou a criação do grupo com 12 discentes, dentre os quais estão a funcionária de um estúdio de filmagem Jhulya Zanfolin Andrade, que possui afinidade com fotografia, e a desenhista Laís Nogueira Watanabe que foi à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, fazer curso de ilustração botânica, além de ter estudado desenho em sua infância, dos sete aos dez anos, na Escola Estadual Fernando Costa.
 
No grupo com alunos do 4º até o 8º termo cada função tem sua importância e os demais integrantes são: Larissa Laís da Silva, Francely Leite da Silva, Dérolen Zago Manarin, Edna Luara Franco Ferreira, Camila de Paula Palmyro, Murilo Neves Araújo, Dévlin Breda Boer, Lucelene de Brito e Natália dos Santos Meia Casa. O projeto cadastrado na Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) começou a ser desenvolvido no começo deste mês, com previsão de término em 12 meses: agosto de 2017. Cada planta identificada recebe marcação por GPS, o Sistema de Posicionamento Global com tecnologia de localização por satélite. A finalidade é a de evitar a coleta de flores da mesma planta por mais de uma vez.

Já foram coletadas flores de 11 plantas, de espécies nativas, frutíferas e exóticas. As fotos de três já estão desenhadas e, nessa etapa, o processo mais demorado é o das medidas, para encontrar uma reprodução que seja a mais fiel possível. Os desenhos são feitos em dois tamanhos de papel, A-3 ou A-4, dependendo do ramo com as flores e folhas, os órgãos masculino e feminino das flores e a organização interna. É um trabalho minucioso nessa e nas outras etapas, como ocorre com as fotos que são analisadas num estúdio portátil. Outros equipamentos são o GPS e três câmeras fotográficas. Com o grupo dividido em duas turmas, sendo que uma vai à caça às flores às terças-feiras pela manhã de uma semana e a outra às quartas-feiras à tarde da semana seguinte, e assim alternadamente.
 
Conforme Takata, a intenção é de que ao final seja realizada uma exposição com o material. Os alunos estão entusiasmados e, neste primeiro momento, especialmente com as caçadas que os levam de um lado para o outro, possibilitando conhecer detalhes do campus numa atividade que é preciso respeitar a natureza. Para os alunos tudo isso representa ganhos para a formação na profissão que escolheram. “A gente já tem outra visão, pois podemos perceber mais a natureza e o quanto as plantas são dinâmicas”, diz o aluno Boer.
 

GALERIA DE FOTOS

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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