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Biomedicina e Educação Física ganham aporte financeiro

Alunos das graduações foram contemplados com bolsas de estudo do Pibic/CNPq e da Fapesp


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Foto: Mariana Tavares Biomedicina e Educação Física ganham aporte financeiro
Dra. Valéria e a aluna Isabela pesquisam bactéria que pode causar infecções comuns e até mais graves
Foto: Mariana Tavares Biomedicina e Educação Física ganham aporte financeiro
Castoldi, Santos e Zanuto: análise dos efeitos do consumo de refrigerante

Uma bactéria frequentemente encontrada na pele e narina de pessoas saudáveis que pode causar infecções comuns e graves; e os efeitos do consumo de refrigerante nos ossos, músculos e índice de massa corpórea. Esses são temas de estudos desenvolvidos na Unoeste, nos cursos de Biomedicina e Educação Física, respectivamente, e que em razão da relevância dos assuntos foram contemplados com bolsas de entidades de estímulo à pesquisa dos governos federal e estadual.

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), concedeu bolsa ao aluno Lucas Silva Santos, do 6º termo do bacharelado em Educação Física da Unoeste, que analisa os efeitos do consumo de refrigerante e a realização de exercícios físicos na composição corporal de animais. O estudo tem a orientação do professor da Unoeste, Robson Castoldi, sendo desenvolvido em parceria com a Unesp, por meio do professor doutor José Carlos Silva Camargo Filho.

“A possibilidade da bolsa gera incentivo aos alunos interessados por pesquisa e as duas universidades envolvidas ganham. Além disso, a troca de conhecimento entre as instituições permite a melhora e o crescimento científico”, afirma Castoldi, enfatizando que o estudo também recebe apoio do Grupo de Estudos em Fisiologia do Exercício (Gefe), que tem a participação de outros dois docentes da Unoeste: Éverton Alex Carvalho Zanuto e Ana Clara Campagnolo Real Gonçalves. “A intenção é gerar a possibilidade de bolsas para os demais alunos do grupo e, quem sabe, encaminhá-los à pós-graduação”.

Pela Biomedicina, a pesquisa intitulada “Determinação da susceptibilidade aos antimicrobianos em Staphylococcus aureus isolados de jalecos de universitários”, que analisa a bactéria frequentemente encontrada na pele e narinas de pessoas saudáveis, recebe o aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A aluna pleiteada com o benefício é Isabela Rotta Batista, do 6° termo, que recebe orientação da professora doutora Valéria Cataneli Pereira. Essa bactéria, que pode causar desde infecções comuns, como furúnculos, celulite e sítios de ferida cirúrgica, até as mais graves, como bacteremias, pneumonia, endocardite, osteomielite, artrites, intoxicação alimentar, síndrome do choque tóxico, síndrome da pele escaldada, entre outras.

A Dra. Valéria conta que no ambiente hospitalar e em laboratórios, essa bactéria pode ser transferida para equipamentos de proteção individual (EPI), “como o jaleco utilizado por estudantes e profissionais de saúde e, assim, se disseminarem na comunidade. Assim, o estudo tem como objetivo a detecção e estudo da resistência aos antimicrobianos em S. aureus isolados desse EPI”. A docente enaltece a conquista da bolsa e enfatiza que confere um benefício mensal à aluna e uma reserva técnica para o projeto com duração de um ano, que poderá ser renovada.

O estudo envolve ainda os alunos Amanda Caroline Lima Prates, Bruna de Souza Santos, Josimara Cristina Carvalho Araújo e Yan Christian de Oliveira Bonfim. Também há colaboração dos docentes doutores Jossimara Polettini, Glilciane Morceli e Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues. “É uma conquista muito importante para nosso grupo de pesquisa e para o curso de Biomedicina. Contribuirá para a formação acadêmica dos alunos envolvidos, treinamento laboratorial e engrandecimento para todos. Espera-se que o trabalho traga uma contribuição de alerta para o uso indiscriminado de jalecos fora de ambientes hospitalares e de laboratório”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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