CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Unoeste é referência em desenvolvimento de métodos DRIS

Um dos métodos que avaliam o estado nutricional de plantas foi apresentado no maior evento do mundo


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Cedida Unoeste é referência em desenvolvimento de métodos DRIS
Dr. José Eduardo Creste durante palestra no maior evento sobre citros
Foto: Cedida (Pós-Graduação / Stricto Sensu) Unoeste é referência em desenvolvimento de métodos DRIS
Dr. José Eduardo Creste e Ricardo Silva no International Citrus Congress 2016


A Unoeste tornou-se referência nacional e internacional no que diz respeito aos métodos DRIS (Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação) – que avaliam o estado nutricional das plantas. São inúmeras pesquisas importantes na área, que contribuem com milhares de produtores do Brasil e do mundo. O Dr. José Eduardo Creste, pró-reitor Acadêmico da universidade do oeste paulista, é um dos principais pesquisadores de métodos DRIS, fato este que lhe gerou o convite para ser um dos palestrantes do maior evento de citros no mundo, o International Citrus Congress 2016 (ICC), cuja edição foi realizada no Brasil, em Foz do Iguaçu, na última semana.

O congresso, que é realizado a cada quatro anos, contou com uma série de sessões plenárias, workshops e sessões de pôsteres, enfatizando o tema citricultura sustentável. “O Brasil já foi sede do evento na década de 1980 e agora em 2016. Trata-se de um congresso importante para o mundo todo, por isso, tivemos representantes dos cinco continentes”, comenta Creste, que também integra o corpo docente do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste e palestrou sobre o método DRIS na avaliação de plantas frutíferas, explicando sobre como está sendo utilizado na citricultura no país. Esse foi o tema do seu doutorado e pós-doutorado, e tornou-se referência na área, inclusive, hoje, esse método é plenamente utilizado no Brasil, também em outras culturas.

Dr. Creste pontua que o Brasil é o maior produtor e exportador de citros do mundo, além de ser um grande disseminador de novas tecnologias.  Segundo ele, a citricultura gera mais de 400 mil empregos diretos e indiretos no Brasil. “Posso dizer que é um ramo que está fora da crise, pois o preço está bom, remunera bem o citricultor, bem como toda a cadeia produtiva”. Comenta ainda que problemas fitossanitários têm feito países reduzirem a produção, como é o caso da Flórida, nos Estados Unidos. “O mundo busca uma solução para a greening, também conhecida como HLB, uma doença muito agressiva. Com base nisso, estamos adensando mais os pomares, ou seja, colocando mais plantas por área, e na medida em que essa doença vai aparecendo vamos eliminando as plantas. Há, ainda, um tratamento nutricional de adubação muito mais intenso, justamente para conservar a planta para ela ter colheitas viáveis”, comenta.

O pesquisador da Unoeste disse que se surpreendeu com depoimentos de ouvintes durante a palestra, dizendo que graças ao método compreenderam a citricultura com outra visão. “Hoje, estamos desenvolvendo o DRIS não apenas para produtividade, mas buscando também a qualidade, pois queremos produzir frutas melhores, com mais açúcar e menos água. O Brasil deixa de ser um produtor de suco congelado para produzir suco fresco, mas para essa bebida ser boa tem que ser produzida com fruta de qualidade. A ideia é também fortalecer a fruticultura de mesa, e existem quatro pilares para uma fruta melhor: genética; questão climática; práticas culturais necessárias; e solo, que é a nutrição de plantas. Então, através da análise de folhas conseguimos prever se o pomar está desequilibrado nutricionalmente, assim, teremos a possibilidade de inserir nutrientes e buscar seu equilíbrio, melhorando sua produção e até reduzindo custos”.

Referência – Conforme o Dr. Creste, na Unoeste já foram desenvolvidos vários métodos DRIS, que são referências nacionalmente: para cana-de-açúcar, citros, abacaxi, banana, tomate, pastagens, feijão, milho, trigo, centeio, batata, uva, morango, eucalipto, limão, limão siciliano, "e agora estamos finalizando para o limão Taiti e amendoim. Estamos numa fase de consolidação da pesquisa. Em breve teremos condições de fazer uma avaliação e precisar a quantidade necessária dos nutrientes que estiverem faltando para cada hectare, então, se tornará um método mais completo, o que não temos no mundo ainda”, pontua, reforçando que a Unoeste é referência no diz respeito ao desenvolvimento de métodos DRIS, inclusive possui laboratórios e equipamentos específicos para testes de qualidade de folhas e solos.

Apresentação de painel – A Unoeste esteve também representada na sessão de pôsteres, com a apresentação da pesquisa inédita que desenvolve o método DRIS para o limão Taiti, pelo doutorando em Agronomia da Unoeste, Ricardo Augusto da Silva, com orientação do Dr. Creste. O estudo é realizado em parceria com produtores do Paraná e visa criar uma base de dados de nutrição e diagnose dessa fruta para servir de parâmetro para produtores. “No congresso, fizemos contato com diversos pesquisadores e produtores de vários países, o que é extremamente importante”, finaliza Silva.
 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem