Músicas marcam momentos e embalam rotina de universitários

Todo mundo tem uma música que marcou um determinado momento na vida. Essa união entre harmonia, melodia e ritmo aparece em diversos gostos entre os estudantes da Unoeste. A diversidade de estilos é algo fácil de ser percebida, mas o que não muda é que as canções embalam a rotina dos universitários.

“Outro tempo começou pra mim agora”. É neste ritmo que a estudante do curso de Administração da Unoeste, Maria Angélica Guimarães Couti, encara a vida e os estudos. O trecho é parte da canção “Pra rua me levar”, da cantora Ana Carolina, que deu forças para a acadêmica retomar os estudos. “Comecei a estudar Química, mas vi que não era o que queria. Tive alguns problemas e parei por 4 anos. Até que passei a conhecer a área de Administração e consegui uma bolsa de estudos. É hora de fazer diferente do passado”, relata.

E ela não é a única. Todo mundo tem uma música que gosta mais, algumas canções marcam os momentos e trajetórias da vida. A Maria, moradora de Iepê (SP), é daquelas fãs apaixonadas pela Ana Carolina há 12 anos, e relaciona o que passa com um pedacinho da música favorita. “Ela [a canção] descreve fases da minha vida, como no trecho: ‘momentos que são meus e não abro mão’. Tornei-me uma pessoa mais compreensível, feliz e passei a ‘olhar o rio por onde a vida passa’”, explica usando mais trechos.

E basta caminhar pelos campi da universidade para notar a diversidade de gostos. O prudentino André Felix, aluno de Engenharia Elétrica, gosta do curso que faz. Entrou motivado pelo pai que trabalha com tecnologia elétrica e mecânica, mas tem outro grande sonho: ser cantor. “Eu durmo e acordo com música na cabeça, às vezes canto em bares. Quando estou preocupado, ela me salva”, conta o acadêmico, fã de Michael Jackson.

Tem ainda quem tenha duas, ao invés de uma trilha sonora na vida, como a Nádya Marques, que cursa Estética e Cosmética.  A primeira, “Como é grande o meu amor por você”, do Roberto Carlos; a outra é a canção “Happy”, de Pharrel Willians. “A primeira ouvi minha mãe cantar quando fui para casa, já que sou filha adotiva. A segunda tem tudo a ver com a universidade, já que traduz o que sinto por estar na área que escolhi como profissão. Não tem nada mais gratificante e maravilhoso do que estudar o que gosta”.