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Proposta inovadora do 25º Comepp atrai centenas de alunos

Congresso Médico Estudantil de Presidente Prudente teve início nesta quinta (19); programação segue até sábado (21)


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Foto: Gabriela Oliveira Proposta inovadora do 25º Comepp atrai centenas de alunos
Teatro César Cava foi um dos locais que recebeu as atividades do congresso

Mais de 400 participantes, seis palestras magnas e 50 atividades entre palestras modulares e minicursos que contemplam as cinco grandes áreas da medicina: clínicas cirúrgica e médica, psiquiatria, pediatria e ginecologia e obstetrícia. Esses são os números que coroam o Jubileu de Prata do Congresso Médico Estudantil de Presidente Prudente (Comepp), que em 2017, chega à sua 25ª edição com o tema “Medicina contemporânea: Quanto avançamos? Qual o limite?” Promovido pelo curso de Medicina da Unoeste por meio do Diretório Acadêmico “José Hamilton do Amaral”, o evento que teve início na noite desta quinta-feira (18), encerra-se no sábado (21).
 
“Trouxemos uma proposta inovadora para esse evento que nos permitirá conhecer um pouco mais sobre o perfil do acadêmico de Medicina”, comenta Letícia Rocha Magalhães, presidente do diretório. A estudante do 5º termo comenta a formação de uma rede de apoio composta por acadêmicos de todas as graduações que também contribuiu com a organização dessa grande iniciativa. “Gostaríamos de agradecer todo o suporte que nos foi oferecido pelos docentes, direção e coordenação do curso”, pontua.
 
A coordenadora pedagógica de Medicina, Nilva Galli parabeniza todos os acadêmicos envolvidos neste evento que estão nos dois lados: plateia e bastidores. “Existe ainda, uma satisfação pessoal em estar neste Comepp, pois na primeira edição do congresso participei como universitária e hoje estou como docente”. Acrescenta que ações deste patamar são de grande importância, já que trazem temas que estão inseridos na vanguarda médica.
 
Na primeira noite do evento, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e membro da câmara técnica de cirurgia plástica do Conselho Federal de Medicina (CFM), Denis Calazans Loma falou sobre as complicações e riscos em cirurgia plástica. “Trouxe um cenário macro do que é a cirurgia plástica, para que os alunos compreendam que essa especialidade vai além dos procedimentos rotulados pela sociedade em geral como a prótese de mama, lipoaspiração e rinoplastia”.  Alerta que hoje em dia, existem muitos profissionais que buscam acesso a essa prática sem tal qualificação. “É necessário uma formação que se converta em qualidade, olhando fortemente a segurança do paciente”, diz.

Foto: Gabriela Oliveira “Cirurgia plástica é um verdadeiro patrimônio médico brasileiro”, diz Loma
“Cirurgia plástica é um verdadeiro patrimônio médico brasileiro”, diz Loma
 
Para Loma, a cirurgia plástica brasileira é um verdadeiro patrimônio médico. “O Brasil é um celeiro científico com a difusão de técnicas que são desenvolvidas no país. Como o cirurgião brasileiro não possui a tecnologia de ponta de muitos países, ele desenvolve uma habilidade manual que compensa essa lacuna, tornando a especialidade de vanguarda no mundo”. Curador da Fundação Ideah que é da SBCP, ele descreve a realização de um trabalho humanitário muito forte. “Levamos cirurgias plásticas para pessoas que não têm condições e acesso. Este ano estamos realizando o 2º mutirão de reconstrução mamária. Para você ter uma ideia da dimensão dessa ação, o Sistema Único de Saúde (SUS), realizou em 2016, uma média de 800 cirurgias de reconstrução mamária e nós na primeira edição do mutirão, contabilizamos 2,8 mil reconstruções, sem nenhum custo para as mulheres. Esse fato demonstra que existe um apelo social muito forte da cirurgia plástica, não só em questão estética, mas, sobretudo na cirurgia reconstrutora que é um grande orgulho para o Brasil”.
 
Mesmo sendo prudentino, o cirurgião diz que desenvolve sua atividade em todo Brasil, através da sociedade. “É um grande orgulho assistir o empenho e a dedicação dos acadêmicos neste Comepp e, sobretudo, visualizar a responsabilidade social da própria universidade em fomentar o ensino e a pesquisa na parte acadêmica”, conclui.
 
Abertura – A recepção dos congressistas para a primeira noite do Comepp foi realizada com a apresentação da Orquestra de Câmara do Oeste Paulista. Em seguida, houve a composição da mesa principal que além de Letícia e Nilva, teve a presença de Cláudia Calvo Alessi (coordenadora de extensão de Medicina) e Rafael de Sá (docente preceptor do Comepp).
 
Fomento à iniciação científica – Pela primeira vez, o Comepp trouxe aos participantes o Simpósio de Pesquisa Clínica, que foi realizado nos períodos da manhã e tarde de quinta-feira (19). “Esse evento visa suscitar em nossos graduandos o espírito de pesquisa, já que o mercado requer profissionais clínicos que estejam antenados às tecnologias e novos descobrimentos”, afirma Edima de Souza Mattos, docente que integra a organização da atividade. Ela discorre que foram apresentados três grandes assuntos relacionados à saúde baseada em evidências, políticas públicas SUS e vulnerabilidades em saúde e, por fim, genômica médica: da detecção precoce do câncer a terapia personalizada.
 
Caio Robledo D’Angioli Costa Quaio, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), apresentou o tema “Avanços da genômica no tratamento do câncer e a era da medicina personalizada”. De acordo com ela, com essa prática é possível adotar medidas clínicas precisas e personalizadas. Isso é um conceito um pouquinho antagônico em comparação à medicina baseada em evidências, onde é preciso grandes grupos de pacientes, ensaios clínicos amplos para se chegar a um determinado tipo de tratamento. Na medicina personalizada a gente individualiza, trata a doença no indivíduo. Por exemplo, a epilepsia é uma doença que tem muitas causas e com esse tipo de procedimento conseguimos identificar a causa exata do quadro clínico, adotar medidas terapêuticas personalizadas e, consequentemente, mudar o prognóstico e o tratamento do paciente”, encerra.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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