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Trabalho premiado no Enepe teve o mesmo foco do tema do Enem

Uma correlação demonstrativa de que a produção científica na Unoeste está atrelada a temas atuais e relevantes


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Foto: Cedida Trabalho premiado no Enepe teve o mesmo foco do tema do Enem
Beatriz destaca importância do amplo debate sobre o tema

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) “desafios para a formação educacional de surdos” tem sido assunto recorrente na mídia brasileira, nas escolas de ensino médio e no ensino superior. Em sintonia com essa realidade, produção em iniciação científica desenvolvida junto ao Núcleo de Educação a Distância (Nead) da Unoeste trabalhou com a temática relacionando a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como instrumento de emancipação social e desenvolvimento da identidade coletiva.
 
Na especialização a distância “Língua Brasileira de Sinais: Tradutor/Interprete” a cientista social  Beatriz Ferruzzi Sacchetin produziu o trabalho premiado no Encontro Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe 2017), orientado pela Dra. Danielle Santos, coordenadora do curso de Pedagogia EAD da Unoeste. A qualidade da produção, atrelada à questão de atualidade, recebeu da comissão de avaliação científica do evento a classificação em 1º lugar na categoria pós-graduação na área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
 
A premiação foi pelo Encontro Anual de Pesquisa Institucional e Iniciação Científica (Enapi), integrado ao Enepe realizado na penúltima semana de outubro. Amplo levantamento bibliográfico, avaliado pela orientadora como muito bem delineado, possibilitou a abordagem de questões relevantes para a construção da identidade surda vinculada à identidade coletiva, ou seja: o ouvinte. O embasamento ocorreu com renomados autores, a exemplo da psicóloga clínica e consultora em recursos humanos Eliane Maria Polidoro da Costa Cromack.
 
O estudo foi sobre o histórico das pessoas surdas e seu status na sociedade, apresentando a perspectiva da legislação recente: a que estabelece a sociedade bilíngue e a necessidade da libra ser entendida como primeira língua das comunidades surdas brasileiras (2002) e a que regulamenta a profissão de intérprete de língua de sinais no Brasil (2010). “A área carece de estudos sobre o tema e é nova, tanto que foi abordado para a redação no Enem deste ano”, afirma a orientadora.
 
“Vale ressaltar que a estudante participou do prêmio concorrendo com dois trabalhos de pós-graduação stricto sensu, muito bem elaborados e apresentados. O diferencial foi o de ter demonstrado na sua apresentação um conhecimento profundo sobre o tema e uma capacidade de interligá-lo a outras áreas, como as ciências sociais e o direito, além de ter apresentado com muita clareza o histórico das pessoas surdas e vinculá-la aos direitos humanos no Brasil”, pontuou a Dra. Danielle sobre Beatriz que está cursando direito, como sua segunda graduação, e que durante o curso de ciências sociais na Unicamp fez intercâmbio na Universidade de Évora, em Portugal.
 
Para a autora do estudo, ter sido premiada no Enepe foi uma surpresa diante dos bons trabalhos e das boas apresentações dos candidatos com os quais concorreu, mesmo tendo sido elogiada pela banca avaliadora. Sobre a adoção do tema pelo Enem, comentou que achou sensacional a abertura dessa discussão envolvendo 6,7 milhões de estudantes do ensino médio, dentre os quais muitos desconheciam o assunto, e alcançando a população brasileira através da mídia.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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