Docentes participam de evento voltado à inovação em saúde

Os maiores temas emergentes na área de saúde, principalmente os que representam a melhora no atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), foram abordados no encontro “Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde Conectando Pesquisas e Soluções”, que ocorreu na última semana no Centro de Convenções Transamérica Expo Center, em São Paulo. A Unoeste esteve representada pela professora doutora Edima de Souza Mattos, coordenadora do Núcleo de Avaliação Tecnológica em Saúde (Nats), do curso de Medicina, e pelo médico Dr. Luiz Euribel Prestes Carneiro, coordenador do mestrado em Ciências da Saúde, ambos também docentes da Medicina.
 
O evento, promovido pelo Ministério da Saúde, reuniu a comunidade científica, proporcionando a troca de conhecimento e o estímulo à inovação no país. Foram convidados renomados pesquisadores brasileiros e internacionais, entre eles Ferid Murad, prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1998. Conforme Edima e Carneiro, também estavam presentes muitas empresas do setor produtivo público e privado. “Para facilitar a interlocução entre os diferentes setores, o encontro trouxe modalidades como conferências principais, sempre com nomes de destaque no cenário nacional e internacional, sessões plenárias, rodas de conversas, feiras de oportunidades em tecnologia e saúde, painéis técnicos e temáticos”, relatam.
 
A abertura oficial contou com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o evento teve seu principal momento na entrega do Prêmio de Incentivo à Ciência e Tecnologia e Inovação para o SUS 2017, que visou valorizar a comunidade científica que contribuiu para o desenvolvimento das políticas públicas de saúde no país. “O prêmio possui diferentes  modalidades, como Trabalho Científico Publicado; Tese de Doutorado; Dissertação de Mestrado; Produtos e Inovação em Saúde e Experiência Exitosa do Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde – PPSUS”, explicam os docentes.
 
Dentre as principais diretrizes apontadas pelo evento para os próximos anos estão a maior integração entre a pesquisa básica e a pesquisa clínica, a implementação da medicina translacional e maior integração das universidades com a iniciativa privada e sociedade para que os conhecimentos gerados pela academia sejam transformados em ganho na qualidade do serviço prestado aos usuários do SUS. “Além de gerar conhecimento, que será compartilhado com outros colegas, foi uma grande oportunidade de criar novos contatos com centros avançados como Hospital do Coração (SP), Centro de Tecnologias da Informação Renato Archer e Finep. Foi possível constatar, também, que a ciência que produzimos na Unoeste está nos mesmos patamares  dos trabalhos apresentados, sendo que será incentivada a inscrição no concurso em 2018”, salienta o Dr. Carneiro.