Pós-doc em Agronomia realiza estudo sobre cultura do café

O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste, recebe o pesquisador Tiago Benedito dos Santos pelo Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD), que proporciona estágios pós-doutorais em programas de pós-graduação recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação.

Santos é o segundo pós-doc, com bolsa de dois anos, renovável por mais um. A primeira foi à engenheira agrônoma Fabiana Abrantes, que chegou em 2014. Santos é biólogo, especialista em bioquímica aplicada, mestre em genética e doutor em agronomia, com toda pós-graduação pela Universidade de Londrina (UEL). Seu primeiro pós-doc foi no Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), com bolsa Capes e Fundação Araucária.

Paulista de Ibitinga, a capital nacional do bordado, Santos fez seus estudos do ensino superior no Paraná. No Iapar trabalhou com café, produzindo estudo voltado aos genes no transporte de nitrogênio. Agora, na Unoeste desenvolve estudo para entender o processo de manipulação genética, com genes envolvidos no processo de ureia no café. Inclusive, mal chegou e já fez a semeadura de café em Casa de Vegetação, utilizando sete cultivares.

Valendo-se de suas experiências ao longo do tempo, em bioinformática e manipulação genética, Santos manifesta-se disposto a colaborar na criação de Grupo de Pesquisas sobre Biologia Molecular. Dentre outras atividades no pós-doc na Unoeste, onde conta com a supervisão do doutor Luiz Gonzaga Esteves Vieira ‘Santista’, haverá a contribuição em aulas na graduação e pós-graduação, quando poderá reviver as vivências de sala de aula na Rede Estadual de Ensino do Paraná.

Durante dois anos, lecionou em escolas de ensino médio e no Ensino para Jovens e Adultos (EJA), na condição de professor temporário contratado pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS). Lecionou ciência e biologia. Também tem vivência em proferir palestras e participações em cursos de extensão. Sua relação com a Unoeste, até então, tinha sido de participar de bancas examinadoras de dissertações. Anteriormente, havia passado na seleção do pós-doc, mas optou pelo Iapar.

Novamente aprovado em processo seletivo, do qual tomou conhecimento pelo edital publicado no site da universidade, está iniciando agora em fevereiro seu segundo pós-doc e já remeteu seu projeto à apreciação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com o objetivo de obter financiamento para sua nova pesquisa. Em seu currículo contam 11 publicações internacionais e acaba de receber o aceite para a 12ª publicação.