CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Estudo mostra prevalência de sífilis e infecção em gestantes

Pesquisa do curso de Enfermagem da Unoeste avaliou o montante de 500 grávidas do Hospital Estadual


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Gustavo Justino Estudo mostra prevalência de sífilis e infecção em gestantes
Infecção urinária afeta 33% das grávidas pesquisadas; sífilis afeta 5,6%

A gravidez é um período especial na vida das mulheres, elas ficam mais sensíveis, com alterações de humor, e precisam tomar mais cuidado, pois ficam vulneráveis a algumas doenças. Duas pesquisas realizadas por acadêmicas do curso de Enfermagem da Unoeste, sob a orientação da professora doutora Kelly Cristina de Lima Ramos Pinto, mostrou a prevalência da sífilis e da infecção do trato urinário (ITU) em gestantes, além de fatores de risco relacionados à assistência pré-natal. Cada um dos estudos envolveu 250 mulheres grávidas admitidas para acompanhamento do tratamento de parto no Hospital Estadual Dr. Odilo Antunes de Siqueira.
 
Pra quem não sabe, a infecção urinária causa um desconforto, uma ardência e dor ao fazer xixi que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), tende a acontecer durante a gravidez em razão das alterações anatômicas e funcionais dos rins e vias urinárias. Problema é que essa infecção pode levar a um trabalho de parto prematuro, deixa o bebê em risco infeccioso podendo levar à morte mãe o filho. Gravidade semelhante a da sífilis, que se manifesta com manchas no corpo, lesões, verrugas e úlceras na vagina. Neste caso, além do risco de provocar aborto pode levar a uma má formação do bebê.
Foto: Gustavo Justino Docente responsável pelo estudo, Dra. Kelly Cristina de Lima Ramos Pinto e a acadêmica Selma Scandolieri
Docente responsável pelo estudo, Dra. Kelly Cristina de Lima Ramos Pinto e a acadêmica Selma Scandolieri
Por isso os resultados da pesquisa merecem atenção! Foram coletados dados por meio de instrumento semiestruturado e dados da carteira de pré-natal das gestantes, daí identificou-se que 33% das grávidas estavam com infecção urinária. “Os números são significantes quando se consideram os prejuízos. O diagnóstico precoce é muito importante, uma vez que os sintomas podem confundir o profissional, é preciso estar muito atento”, conta Kelly.
 
No caso da sífilis, 5,6% das pacientes apresentaram a doença, que pode ser identificada por meio de um teste rápido. “O período gestacional que ela aderiu à doença é um fator determinante. Para a sífilis, temos problemas maiores vindos de casa. Muitas vezes estas mulheres não têm muito poder de negociação com o marido com relação à preservação, existem casos de reinfecção por esse motivo”, detalha.
 
O estudo realizado em 2016 mostra que 60% das gestantes fez mais do que seis consultas relacionadas ao pré-natal, o que é importante para o diagnóstico e tratamento precoce da infecção urinária, já que são maiores as chances de reduzir as complicações maternas e fetais. Para a sífilis, o enfermeiro deve realizar estratégias de acolhimento, escuta ativa e de qualidade, para que a gestante e seu parceiro possam identificar o tratamento precoce para esse agravo.
 
Pesquisadoras – Participaram do estudo relacionado a ITU, as acadêmicas do curso de Enfermagem, Marli da Silva Mariquito e Selma Aparecida Scandolieri. Enquanto na pesquisa voltada a sífilis estão envolvidas Elisabete Santos de Souza e Joice Silva Mendes.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem