Qualidade e estrutura atraem alunos de outros continentes

O processo de internacionalização da Unoeste vai sendo sedimentado aos poucos, através de intercâmbios científicos e estudantis, enviando e recebendo alunos de instituições de diferentes países. Dois estrangeiros chegaram no início deste ano. António Chigogoro Titosse veio de Moçambique para o mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Hibiki Ueda veio do Japão para um ano no curso de graduação em Administração.

O africano queria pós-graduação na área ambiental e tomou conhecimento da Unoeste pelo ranking das melhores universidades do Brasil, país onde tinha vindo em 2013 para um curso na área de saúde, como funcionário de empresa do setor privado e servidor do Ministério da Saúde. Foi em São Paulo, no Hospital Sírio Libanês. Ficou encantado com a receptividade do povo brasileiro. Daí seu interesse por uma universidade paulista. 

Foto: Cedida

Em 2014, quando ainda estava no ensino médio, o japonês esteve em Curitiba (PR), em intercâmbio de futebol no Clube Atlético Paranaense. Surgiu o interesse por intercâmbio estudantil universitário. A Unoeste foi indicação de um amigo da família. Em setembro do ano passado, retornou ao Brasil para conhecer a universidade, junto com sua mãe Akiko Ueda. Ocasião em que conheceram Karolina Mikslová, da República Tcheca, em intercâmbio nas Ciências Biológicas. 

Chegaram em fevereiro e estudam no campus II. Inicialmente, alojados no hotel escola, Titosse ficou mais tempo, devido à espera de recursos da bolsa de estudo pelo governo brasileiro. Ueda se transferiu para uma república nas imediações do campus I, visando facilitar seus estudos numa escola de Kumon e os treinos nas categorias de base e junto ao time principal do Presidente Prudente Futebol Clube, que disputa o campeonato paulista da segunda divisão. 

Titosse tem uma carga de estudos bem maior, mas ainda assim tem ido com frequência ao centro da cidade, eventualmente ao cinema e, aos fins de semana, tem aceitado convites para missas ou cultos e também almoços em casas de pessoas da comunidade acadêmica. Ueda prefere os shoppings, devido aos restaurantes, já que na república não tem refeições sábado e domingo.