Educação Física oferece atividades para alunos e comunidade

têm o objetivo de estimular a atividade física regular como mecanismo para melhorar a saúde
Acadêmicos de qualquer curso e funcionários da Unoeste, assim como moradores no entorno do campus II, podem fazer aulas de zumba gratuitamente. A ação extensiva do curso de Educação Física da universidade visa estimular a atividade regular que pode melhorar a qualidade de vida.  A iniciativa ocorre no Centro Esportivo, duas vezes por semana: segunda e quarta-feira, das 11h10 às 12h. O projeto é coordenado pela docente da graduação, Camila Rodrigues Costa e os interessados em participar podem ser inscrever no dia das aulas.
 
Com esse nome e nesse formato, o projeto foi implantado no começo deste ano e as atividades deste semestre ocorrem desde a segunda semana de agosto. Adriana Pereira da Fonseca, moradora do jardim Vila Real e que trabalha na lanchonete do Bloco B3, participa do projeto. Ela conta que a zumba melhorou a sua vida em tudo, inclusive o sono. Está tão empolgada que “arrastou para a dança” sua colega de trabalho que, por sua vez, levou a tia. Kaio Felipe Rodrigues de Lima também está inserido desde a implantação, porém como monitor.
 
Lima faz bacharelado em Educação Física e conta que, por ser tão contagiante o ritmo latino utilizado na zumba, a intensidade física passa despercebida. Comenta que as aulas são alegres e o clima é de amizade, como se todos fossem de uma mesma família. Sua colega Aline Silva Dias entrou para a monitoria neste semestre, com a finalidade de aprender mais e reforçar sua experiência na área, já que dá aulas de dança em Presidente Bernardes como estágio da faculdade.
 

Foto: João Paulo Barbosa

De acordo com a professora Camila, as aulas são para mulheres e homens de diferentes idades. “Os alunos do bacharelado podem vivenciar a prática de como se desenvolvem aulas de zumba, proporcionando trabalhar os aspectos motores da coordenação, equilíbrio e lateralidade. Os participantes se beneficiam em questões como as melhoras cardiovascular e cardiorrespiratória. Em casos da prática com frequência, alguns conseguiram controlar o diabetes e até reduziram as doses de remédios, por determinação médica”, conta a coordenadora do projeto de natureza educacional, cultural e filantrópica, vinculado às políticas públicas de saúde, educação e cultura.
 
A zumba é praticada em mais de 180 países como atividade de exercício físico aeróbico realizado ao ritmo de músicas latinas: salsa, merengue, mambo, samba, axé, funk e outros. As aulas na Unoeste são na sala de recreação, dança e lutas do Centro Esportivo. “Mas, se aumentar muito o número de participantes, iremos para uma das quadras”, anuncia Camila, já que a zumba vive um momento de alta procura nas academias.
 
Atividade Física e Saúde – Também com o objetivo de promover saúde e bem-estar para os funcionários da Unoeste, outra ação extensiva também cadastrada pela graduação em Educação Física será oferecida a partir desta terça-feira (5). As atividades trabalhadas serão variadas, todas tendo como base a musculação e o treinamento funcional. As aulas serão ministradas pelos acadêmicos do curso com colaboração dos alunos de Nutrição e Psicologia.
 
De acordo com o coordenador do projeto, que levou o nome de Atividade Física e Saúde, professor Robson Chacon Castoldi, a ação extensiva faz parte do grupo de estudos em Fisiologia do Exercício e tem a coordenação compartilhada com o também professor Éverton Alex de Carvalho Zanuto.
 
“A ideia surgiu a partir da necessidade de utilizar na prática o conhecimento obtido em sala de aula pelos alunos do curso de Educação Física. A princípio pensamos em determinar um número de 30 participantes, mas podemos adequar esse número, caso haja interesse dos participantes”, explica Castoldi.
 
O projeto é gratuito e antes de iniciar as atividades, os funcionários precisam fazer entrevista e avaliação física. Para se inscrever, basta ligar na coordenação do curso de Educação Física e deixar o nome. Castoldi salienta ainda que o objetivo é que as atividades continuem funcionando em 2018. “Neste caso, existe a possibilidade de desenvolvermos pesquisa dentro do projeto, na forma de elaboração de trabalhos de graduação e produção de trabalhos acadêmicos. Além de colaborar com a formação dos acadêmicos com experiência teórico-prática, a ação extensiva poderá contribuir com a saúde dos funcionários da universidade, tanto no aspecto físico, quanto social”.