Unoeste é representada em eventos nacional e internacional

As professoras do curso de Fisioterapia da Unoeste, Gabriela Andrade Piemonte e Renata Aparecida de Oliveira Lima, estiveram recentemente em Florença, na Itália, para participarem do 47th Annual Meeting of the International Continence Society, evento organizado pela Sociedade Internacional de Continência. As docentes apresentaram os resultados do estudo “Revisão sistemática da eficácia do treinamento supervisionado dos músculos do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária feminina” (Systematic revew of the efficacy of supervised pelvic floor muscle training in the treatment of female urinay incontinence), na sessão oral sobre “Tratamento Conservador e Reabilitação”.
 
De acordo com a professora Gabriela, o evento teve caráter multiprofissional com abordagem na pesquisa e tratamento dos órgãos pélvicos, nas disfunções do assoalho pélvico e com particularidade na incontinência urinária. O trabalho apresentado, no qual ela é autora principal, e a professora Renata, co-autora, trata-se de um estudo que contribui para a tomada de decisão na escolha do tratamento de mulheres com incontinência urinária. “Foi avaliada a eficácia do treinamento supervisionado dos músculos do assoalho pélvico nesta disfunção”, explica.
 
Gabriela salienta ainda que foi possível divulgar os resultados obtidos do estudo do término de seu doutorado no Programa de Fisiopatologia em Clínica Médica, pela Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp. “Acredito que seja muito importante levar o nome do curso de Fisioterapia da Unoeste em um evento internacional, além de poder participar, me aprimorar e me atualizar na área”, conta.
 
Simpósio da Cachaça – O também docente da Unoeste, Dr. Alexandre Godinho Bertoncello, participou no último fim de semana do Brazilian Sugarcane Spirit Symposium - Simpósio da Cachaça, em Piracicaba (SP). O professor ministrou uma palestra no primeiro dia do evento. “Minha contribuição foi demonstrar os efeitos positivos para as empresas e para a região quando ocorre a certificação de origem dos produtos ou o aumento da cadeia de suprimentos dentro de uma determinada região”, fala.
 
De acordo com ele, o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Unoeste sobre o desenvolvimento regional o deixou bastante satisfeito. “Entre vários participantes, a única instituição privada era a nossa. Apesar de não ser uma região produtora de cachaça, fomos referência no desenvolvimento de ferramentas para agregar valor”, conta. Alexandre revela que sua participação no evento contribuiu muito para sua prática docente, já que se abriu a oportunidade de pesquisas em conjunto com outros profissionais e instituições. “Na transferência de tecnologia para a produção de cachaça, é interessante porque poderíamos desenvolver para os pequenos agricultores modelos de alambiques e, com isso, aproveitar o conhecimento do plantio de cana, hoje destinado apenas para usinas, para os pequenos produzirem cachaça e açúcar mascavo”, explica.