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Acadêmicos visitam Zoológico de Ilha Solteira (SP)

Futuros veterinários e zootecnistas conheceram Centro de Conservação da Fauna Silvestre que possui mais de 300 espécies de animais


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Foto: Cedida Acadêmicos visitam Zoológico de Ilha Solteira (SP)
Médico veterinário do local, Lucio Souza conduziu a atividade desenvolvida com os acadêmicos

Com mais de 300 espécies entre répteis, aves e mamíferos, o Centro de Conservação da Fauna Silvestre, também conhecido como o Zoológico de Ilha Solteira (SP), possui o mais rico acervo de animais silvestres do noroeste paulista. Considerado uma unidade de acolhimento e reabilitação de espécies vulneráveis ou em extinção, o local foi o destino dos acadêmicos dos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unoeste, que visitaram o ambiente na última semana.

A docente responsável pela atividade, Ellyn Amanda Fonseca Martins, explica que a atividade é uma complementação da disciplina Animais Selvagens, desenvolvida nos 5º termo de Zootecnia e 4º de Veterinária. “Os estudantes se informaram sobre a rotina de manejo de um zoológico que envolve as equipes técnica e auxiliar. Eles conheceram a cozinha industrial onde é preparada a dieta diária de cada espécime e as suas exigências nutricionais, o biotério, o setor extra/quarentena e os recintos dos animais. Além disso, receberam informações sobre o manejo higiênico sanitário, os cuidados básicos para a conservação, o enriquecimento ambiental e a reprodução das espécies e as suas particularidades”, relata.

Ellyn diz que, durante a visita guiada por Lucio Souza, médico veterinário do local, os acadêmicos percorreram todo o trajeto a pé, passando por trilhas até os recintos com breves paradas e a discussão sobre a importância das espécies de animais visualizadas. “Essa atividade foi de extrema importância, pois mantém desde a graduação, uma proximidade com os animais e as instituições do setor”. Destacou, ainda, a importância de o universitário compreender e distinguir o que é um centro de reabilitação, um zoológico particular e uma unidade conservacionista. “Nesse caso, a visita foi realizada dentro de uma instituição conservacionista, unidade de acolhimento e reabilitação de animais vulneráveis ou em extinção. Experiência que possibilitou uma compreensão ampla sobre o local, desde os aspectos legislativos até os ligados à manutenção do ambiente e dos animais”.

A docente avalia que esse tipo de atividade fomenta o interesse do aluno para a pesquisa e estágios que capacitam o acadêmico quanto ao interesse na área de animais silvestres.  “Para o futuro zootecnista existe a grande importância de sua participação dentro de um local como esse zoológico, principalmente nos cuidados de formulação da dieta, nutrição e o acompanhamento dos animais quanto ao seu desenvolvimento em cativeiro, suas peculiaridades, características biológicas e fisiológicas diferentes entre espécies; bem como os trabalhos realizados para reintrodução na natureza. Quanto aos alunos de Veterinária é relevante conhecer na prática os cuidados de manejo, o acompanhamento diário, as avaliações clínicas, anestesia e cirurgias. Lembrando que ambas as profissões devem se embasar no conhecimento das legislações para com as atividades de manejo realizadas”.

Ellyn Amanda acrescenta que a vivência proporcionou um entendimento sobre a importância do trabalho realizado em equipe por zootecnistas, médicos veterinários e tratadores. “Cada profissional possui funções específicas e, juntos, buscam o mesmo objetivo, que é a manutenção e a reabilitação dos animais que ali se encontram”, conclui.
 
Olhar acadêmico
Dayane Bazolli Guazi, 28, cursa o 5º termo Zootecnia e para ela a atividade foi um grande aprendizado. “Foi uma experiência incrível poder ter um contato mais próximo com várias espécies e ver como eles são bem tratados pelos funcionários responsáveis”, diz. Lembra que os animais são dóceis por causa do bom manejo que é realizado no local. “Tivemos a chance de conhecer animais como araras, veados, papagaio verdadeiro, tamanduás, corujas, jabuti, jacarés, onça-parda, cachorro-do-mato, serpentes, anta e macacos”. Para a jovem, a zootecnia possui um leque muito grande de atuação. “O segmento de animais silvestres tem me chamado a atenção. Conforme vamos conhecendo, nos apaixonamos. Lidar com animais é sempre prazeroso, principalmente os selvagens, que despertam ainda mais essa vontade de trabalhar na área”.

Henrique Correa Coelho, 19, do 4º termo de Veterinária, também gostou da visita. “Foi bem legal ver a forma com que os animais são tratados. Eles possuem uma dieta balanceada e com muita variedade, além disso, é perceptível o empenho dos funcionários para com os animais. Todas as jaulas e gaiolas estavam limpas, com comida e água fresca à disposição”. Relata que por meio dessa iniciativa, acompanhou de perto a rotina de um zoológico, possibilitando, ainda, um contato com animais que nunca tinha visto pessoalmente como, por exemplo, o lobo-guará, que é uma espécie com risco de extinção. “A cada atividade me apaixono ainda mais por essa área incrível da veterinária que pretendo atuar”, conclui.

Atendimento especializado
Ellyn é médica veterinária e atua com animais silvestres e pets exóticos. A profissional salienta a importância da realização de exames clínicos de rotina para essas espécies. “Aquelas pessoas que têm esses tipos animais de estimação podem buscar atendimento no Hospital Veterinário (HV) da universidade. Para mais informações, devem entrar em contato pelo telefone (18) 3229-2035”, conclui.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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