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Medicina tem participação ativa em congresso nacional

Evento sobre Medicina Legal e Perícias Médicas ocorreu em São Paulo e contou com a participação de professora, alunos e egresso da Unoeste


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Foto: Cedida Medicina tem participação ativa em congresso nacional
Dra. Rita Higa com os alunos Ilgner Alves de Souza e Matheus Borges Gomes no congresso

O 4º Congresso Brasileiro de Medicina Legal e Perícias Médicas, realizado de 14 a 17 de novembro, na capital paulista, reuniu profissionais, docentes e estudantes da área médica de todas as regiões do país, além de convidados do exterior. A Unoeste esteve representada por alunos e egresso de Medicina, os quais apresentaram trabalhos e estiveram acompanhados da professora doutora Rita Higa, responsável pela disciplina de Medicina Legal e Perícias Médicas na universidade, e que integrou a comissão científica do congresso. Para a docente, além da troca de informações e experiências, atividades como essa contribuem para discutir sobre as principais dificuldades da área no Brasil.
 
A Dra. Rita, na ocasião, ministrou palestra com o tema “Aplicação da Toxicologia-Análise de elementos e seus dilemas”, foi moderadora da mesa-redonda “Toxicologia na atualidade”, e presidiu a mesa sobre perícia médica cível, além da apresentação do trabalho “Relato de experiência acerca do uso da simulação como método de ensino na disciplina de medicina legal em uma Faculdade de Medicina de universidade do interior de São Paulo”, o qual teve ainda a participação dos alunos Matheus Borges Gomes, Ilgner Alves de Souza, William Cazarini Ito, e dos professores Oscar Haruo Higa e Milena Colonhese Camargo. No congresso, a docente esteve acompanhada do médico egresso da Unoeste, Gabriel Sato Picos, e dos estudantes Thaylisse Correia, Illgner e Matheus.
 
O trabalho apresentado é baseado na simulação realística, metodologia muito utilizada na Unoeste, universidade que tem um dos mais completos Laboratórios de Habilidades e Simulação da América Latina. “Foi uma aula de Medicina Legal recriando uma cena de crime. Então isso é fundamental, fazer com que o próprio estudante aprenda a preservar a cena, veja como são feitas as coletas e como são conduzidos os pensamentos e as conclusões periciais”, explica a Dra. Rita.
 
Sobre o evento, a docente salienta que reúne profissionais do Brasil todo e também convidados de outros países, inclusive com a participação de peritos das Forças Armadas. “Também conseguimos ver onde estão as nossas dificuldades, como exemplo em Toxicologia, que temos pouca formação na área. Nos Estados Unidos, ao lado de uma sala de necropsia tem um laboratório de toxicologia, onde é possível coletar da sala de autopsia e já levar para exame. Aqui no Brasil temos essa dificuldade, pois uma amostra, às vezes, viaja 600 km para ser examinada, e isso gera algumas perdas. Por isso, discutimos as necessidades de melhorias, vimos o que cada um pode ofertar”.
 
Para os alunos, a professora frisa que participar de eventos como esse reafirma a importância do ambiente técnico-científico, e os incentiva a sempre buscarem atualização e conhecimento na área, principalmente depois de formados.  “Foi muito bom porque lá os nossos alunos também se encontraram com egressos da Unoeste, o que comprova que mantemos esse ciclo de ensino, prática, troca e profissionalismo”, destaca.
 
Com relação à bagagem de conhecimento trazida do evento, a Dra. Rita afirma que sempre vem com muito aprendizado, e conta que um dos aspectos que despertou sua atenção foi o assunto tratado pelo professor doutor Duarte Nuno Pereira, de Portugal, que falou sobre a medicina forense humanitária. “É um tema que precisamos discutir mais. Sempre primamos pela ética, mas buscar essa área humanitária é diferente. Por exemplo, num tsunami, em que milhares de pessoas são atingidas, existe todo um processo de fragilidade humana e são os profissionais forenses que chegam para o primeiro tratamento e identificação de pessoas, de cadáver, assim como os próprios médicos legistas, que vão fazer tanto os exames dos danos ao corpo, como identificação dos mortos. O médico passa a ter mais contato com familiares e várias pessoas atingidas direta e indiretamente pelo acidente, momento em que precisamos desenvolver essa questão humanitária. Acho muito importante trazer esse tema como uma área de atuação”, frisa.
Foto: Cedida Thaylisse Correia, Gabriel Sato Picos, Dra. Rita, Matheus Gomes e Ilgner Souza
Thaylisse Correia, Gabriel Sato Picos, Dra. Rita, Matheus Gomes e Ilgner Souza

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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