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Crianças são orientadas sobre práticas de cuidado animal

Ação extensiva da Medicina Veterinária é realizada em bairro com superpopulação de cachorros abandonados


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Foto: João Paulo Barbosa Crianças são orientadas sobre práticas de cuidado animal
As crianças confeccionaram maquetes em caixas de papelão

Como parte da busca de solução para o grave problema da superpopulação de cães abandonados no bairro Morada do Sol, crianças atendidas pela Casa da Sopa São Francisco de Assis são orientadas sobre práticas de cuidado animal. A ação extensiva ocorreu nestes três últimos dias, realizada por estudantes do curso de Medicina Veterinária da Unoeste. Os resultados demonstram que meninos e meninas, entre nove e 14 anos, compreenderam bem as lições e têm condições de agir como agentes multiplicadores junto às suas famílias e à comunidade.

Terça, quarta e quinta-feira, sempre das 14h às 17h, um grupo de cinco universitários desenvolveram atividades sequenciais. No primeiro dia as crianças foram estimuladas a fazer, utilizando caixas de sapatos, cão ou gato no ambiente que eles vivem, sendo que cada trabalho foi identificado com o nome do autor. Em seguida, foi aplicado um questionário com perguntas alternativas (sim ou não), exibido um filme sobre cachorro abandonado e realizado um debate.

Ao final do primeiro dia, os universitários falaram sobre o bem-estar animal. No segundo dia, houve ensinamento sobre cuidados com vacinas, medicamentos e banho, incluindo a apresentação de slides sobre animais bem cuidados e animais de rua. Nesta quinta-feira (1), voltou a ser aplicado questionário com o mesmo conteúdo e cada criança tornou a confeccionar, com caixas de sapatos, cão ou gato em seu ambiente. O objetivo foi comparar o que aprenderam e estimular cuidados com os animais.

Tanto para a estudante idealizadora do projeto denominado Castração é a Solução, Juliana Petri Yoda, quanto para a coordenadora da instituição assistencial Luciana Barros, os resultados alcançados com as crianças foram plenamente satisfatórios. O aprender brincando provocou interesse, pleno envolvimento e a certeza de que as crianças aprenderam as lições. Nathália de Souza Valério, 10, disse que para ela foi muito importante, já que irá ganhar de seus pais um cachorro e tem a autorização deles para acolher outro que esteja abandonado.

Nathália nunca teve um cachorro e está radiante. Ela e sua irmã mais nova aguardam o pai terminar de fechar o quintal da casa, colocando os portões, para então ter os cães. “Foi legal porque a gente aprendeu a conviver e a cuidar de animais que devem receber ração duas vezes ao dia, água limpa, banho e vacina”, comentou a menina que estuda no 5º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Professora Odette Duarte da Costa. Quando ela disse cuidar de animais, se referiu ao cachorro levado pela universitária Alaine Baccarin.

Teldem, um Labrador de 13 anos, serviu como modelo para receber os cuidados, por ser um cachorro muito calmo. Ainda assim, a dona não desgrudou do animal, para evitar qualquer incidente. Além das orientações, as crianças também receberam toda a atenção do grupo de cinco futuros médicos veterinários, completado por Maria Nuara Caldas, Raissa Sório e Matheus Gonsalves.

Iniciado em agosto de 2016, o projeto já procedeu cerca de 120 castrações visando o controle populacional e a prevenção em saúde pública, nestes tempos de incidência da leishmaniose visceral. O projeto envolve diretamente a diretora do curso de Medina Veterinária Gláucia Prada Kanashiro e os professores Haroldo Alberti, Camila Ângela Bernardi e Adriana Falco de Brito. As próximas ações serão decididas agora em fevereiro, incluindo novos mutirões de castração.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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