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Avaliação deve levar em consideração novo perfil de alunos

Capacitações voltadas a docentes da Unoeste têm como objetivo o desenvolvimento das questões didático-pedagógicas


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Foto: Mariana Tavares Avaliação deve levar em consideração novo perfil de alunos
Primeira atividade ocorreu nesta semana e tratou sobre as concepções filosóficas e epistemológicas

Medo, angústia e ansiedade são alguns dos sintomas dos estudantes quando o assunto é avaliação. Trata-se de uma visão tradicional, pois esse processo era tido como um meio de verificar se o aluno estava apto ou não a seguir. Hoje, esse tema tem gerado estudos aprofundados e ganhou maior atenção para a sua finalidade. Neste semestre, a Unoeste realiza a Capacitação em Avaliação, com o tema “Taxonomia de Bloom – Avaliação a serviço da evolução metodológica, curricular e as mudanças observadas no perfil dos estudantes”. Consiste em encontros que contemplam coordenadores e docentes do Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos de graduação. A primeira atividade ocorreu nesta semana e tratou sobre as concepções filosóficas e epistemológica.
 
“A pretensão não é ensinar os docentes sobre avaliação, mas sim compartilhar essa caminhada de estudos sobre o tema que desde 2014 começamos a pesquisar com profundidade”, comentou Telma Reginato Martins, ministrante da capacitação junto com Maria Inês Meira Dolfini. A pedagoga do Serviço de Apoio Pedagógico ao Professor (Sapp), Olga Maria de Andrade Pereira Boscoli, ressalta que o maior objetivo é aprimorar o processo de ensino e aprendizagem, “com isso, formar melhores profissionais para a sociedade”.
 
Olga explica que o primeiro encontro foi voltado à sensibilização dos gestores e docentes, porque a proposta é colocar uma avaliação a favor do novo perfil de estudante e também atender as necessidades do mercado de trabalho. Trabalhos em grupos também serão desenvolvidos no decorrer da capacitação, para que a atividade seja específica de acordo com a necessidade das áreas. “Cada profissional tem uma demanda, então precisamos desenvolver as competências e habilidades conforme a necessidade, e, para isso, a prática pedagógica em sala de aula tem que refletir a avaliação e vice-versa, pois a avaliação faz parte do processo. Na área de exatas, por exemplo, não podemos deixar de lado a parte humanística; a saúde é uma área que lida com gente, então também precisamos pensar na questão ética. A proposta é agregar todos os valores”, destacou Olga.
 
A pedagoga explica que a avaliação é um processo do ensino e da aprendizagem, sendo as provas instrumentos. “É como uma orquestra, que não é composta somente por instrumentos de cordas. A avaliação é a mesma coisa, não pode ser composta apenas de provas; temos que usar vários instrumentos, como seminários, prova-oral, projetos integradores... É neste momento que queremos aprimorar nossa prática pedagógica, que já é forte na Unoeste, mas queremos continuar avançando”, completou.
Foto: Mariana Tavares “Taxonomia de Bloom – Avaliação a serviço da evolução metodológica, curricular e as mudanças observadas no perfil dos estudantes"
“Taxonomia de Bloom – Avaliação a serviço da evolução metodológica, curricular e as mudanças observadas no perfil dos estudantes"

Ainda neste semestre e no próximo, outras capacitações serão realizadas com temáticas diversas como aprendizagem baseada em equipe, projetos integradores, metodologias ativas, entre outras. No ano passado, mais de 800 professores participaram de oficinas promovidas pela universidade e só no início de 2018, já são mais de 500 participantes.
 
A professora Darcy Alessi Delfim, coordenadora pedagógica da Unoeste, destaca que as capacitações têm como objetivo o desenvolvimento docente das questões didático-pedagógicas. “Em 2011 foi criado o Núcleo Institucional de Desenvolvimento Pedagógico dos Docentes (Nidep) da Unoeste, em substituição ao Núcleo de Pedagogia Universitária (NPU). O propósito é assessorar pedagogicamente os professores na sua atividade docente para que se estabeleça uma relação pedagógica de qualidade com seus alunos”. Ela lembra ainda que durante o ano todo são realizados cursos e oficinas de capacitação, com vistas à incorporação de novas práticas pedagógicas, proporcionando momento de reflexão crítica da ação docente, com foco sempre na aprendizagem dos alunos.
 
“A Unoeste promove uma formação continuada dos docentes para que as suas ações sejam exitosas na direção de uma formação de qualidade aos estudantes. O Nidep conta com o apoio do mestrado em Educação. Além dos cursos e oficinas, o professor da Unoeste tem atendimento individualizado e em grupo nas suas questões didático-pedagógicas, por meio do Sapp. O estudante está sempre em transformação e a universidade está antenada a esse perfil, procurando desenvolver práticas do ‘aprender fazendo’, a cultura do maker”, finalizou Darcy. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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