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Fipp desenvolve ações de realidade virtual e aumentada

Com altos conceitos e pioneirismo, Faculdade de Informática da Unoeste atrela inovação, capacitação e benefício social


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Foto: Gustavo Justino Fipp desenvolve ações de realidade virtual e aumentada
Docente Robson Siscouto demonstra o aplicativo desenvolvido pelo Space VR da startup Impulse

Já em 2011, a Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) da Unoeste deu um passo importante rumo à inovação. Conhecida pela qualidade dos seus seis cursos, a Fipp tem conceito máximo junto ao Ministério da Educação (MEC), desempenho de excelência nas avaliações do Exame Nacional de Avaliação de Estudantes (Enade) e, por isso, é considerada uma das melhores do país na área. Na época, direcionou investimentos para temas como Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA), com pioneirismo. Agora colhe os frutos com projetos importantes em andamento.
 
Neste período a Fipp trouxe o professor Dr. Robson Augusto Siscouto, com mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), escolhido a dedo para fazer a coisa acontecer. “Desde 1999, realidade virtual e aumentada são minhas áreas de pesquisa, meu doutorado e pós-doutorado são neste segmento”, conta o docente que é responsável pelas parcerias com outras graduações e projetos em andamento envolvendo RA e RV. Em 2014, apresentou trabalho no Workshop de Realidade Virtual e Aumentada em Marília, representando a Unoeste.
 
A partir daí, a universidade fez a compra dos óculos de realidade virtual, sensor de direção com pedal e câmbio, um computador de alto padrão para uso exclusivo, kinects para a interação de movimentos, smartphone até chegar ao investimento na montagem do Laboratório de Tecnologias Interativas e Visão Computacional. “A Fipp tem essa cara inovadora, mas é um trabalho gradual que envolve muita programação, muito código”, segundo Siscouto.
 
O coordenador Emerson Silas Doria acredita que “todo projeto precisa ir além, ter um objetivo”, e destaca outro tema do momento: o Big Data; que reúne imensa quantidade de dados digitais, combustível principal da Inteligência Artificial (IA); que faz uma varredura destes dados e traça padrões milimétricos com eficácia impressionante. “O algoritmo por meio de técnicas traz resultados muito precisos. O Big Data é o assunto que está em alta hoje em dia”, destaca.
Foto: Gustavo Justino Diretor geral da Fipp Moacir Del Trejo e o docente Dr. Robson Siscouto
Diretor geral da Fipp Moacir Del Trejo e o docente Dr. Robson Siscouto

Doria explica ainda que na produção de realidade virtual é necessária construção de um mundo imersivo, mas com uma finalidade. “Esse foi o motivo para decidirmos alinhar com outros cursos. Na Psicologia, por exemplo, vai ajudar os profissionais a tratarem pacientes com fobias”, afirma.
 
Já na Fisioterapia, dois projetos estão sendo desenvolvidos: o de RV para avaliação de pacientes em reabilitação cardiovascular e o de exercícios respiratórios para controle de pico de pressão para hipertensos. “Colocamos em prática a interdisciplinaridade. É mostrar ao aluno que uma área depende da outra e tudo acontece para melhorar as condições de saúde do indivíduo”, segundo a docente Dra. Francis Lopes Pacagnelli, que em 2016 já fez uso de realidade virtual para o tratamento de cardiopatas. “Na época usamos a RV não imersiva. Agora, a Fipp está desenvolvendo uma nova proposta, com realidade virtual, elaborando o game adequado e nos ensinando a utilizar”, afirma.
 
O secretário municipal de Tecnologia da Informação Rogério Marcus Alessi relata que a Unoeste assinou convênio com a Inova Prudente, uma fundação de educação, pesquisa e inovação que está de portas abertas para parcerias com diversos cursos da maior universidade do oeste paulista. “Os objetivos são comuns: a formação acadêmica e o serviço para a comunidade”, pontua Alessi, que já contou com a ajuda de um egresso da Unoeste para desenvolver aplicativo de RV. “O software mostra como vai ficar o coworking”, detalha.
 
Incentivar a pesquisa multidisciplinar, principalmente na área da saúde é um dos objetivos da Fipp, de acordo com o diretor Moacir Del Trejo. “É uma forma de vislumbrar aplicações futuras. Tem grande valor na graduação o envolvimento dos nossos alunos e professores com os pesquisadores das demais graduações” exalta. Del Trejo relata que a Fipp está sempre antenada com as questões atuais. “O deep learnig [que impulsiona a inteligência artificial] e a cultura maker [fazer com as próprias mãos] estão no nosso dia a dia”, frisa o diretor.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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