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Intercâmbio passa do limite acadêmico e tem outros contornos

Ampliação da visão para além do foco principal agiganta a experiência europeia de estudante de arquitetura


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Foto: João Paulo Barbosa Intercâmbio passa do limite acadêmico e tem outros contornos
Juliana Oliveira Ganzela no campus II da Unoeste

A estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo Juliana Oliveira Ganzela fez intercâmbio de seis meses na Universidade Politécnica de Cartagena (UPCT), na Espanha. “A experiência que, a princípio, era acadêmica me acrescentou de várias outras formas, me fez ter uma ampla visão cultural, econômica, e social”, comenta a estudante já de volta a Unoeste que proporcionou o intercâmbio com uma das bolsas do convênio mantido com o banco Santander, ofertada mediante processo de seleção.
 
Durante o semestre fez algumas matérias de arquitetura e foi aprovada em todas, ainda que no começo tenha precisado se adaptar à língua espanhola. Também fez cursos de espanhol e de inglês. Junto ao Centro de Orientación, Información y Empleo (Coie), que proporciona estágios em empresas onde teve a oportunidade de conhecer um pouco do mercado de trabalho ao participar de dois projetos: um de reforma e acompanhamento; outro sobre elaboração de pré-projeto e do projeto executivo.
 
A convivência com estudantes de outros países foi avaliada por Juliana como algo que acrescentou ainda mais para a sua vida. Além de ter dividido apartamento com duas estudantes espanholas, teve a oportunidade de conviver com intercambiários italianos, tchecos, argentinos, cubanos, portugueses, polacos, franceses e mexicanos, inseridos no Erasmus Mundus, o programa de cooperação internacional financiado pela União Europeia. “Inclusive, com as mexicanas foi muito interessante, pois conseguimos comparar as diferenças do espanhol latino com o espanhol europeu”, comentou.
 
Juliana contou que, morando em Cartagena, pode conhecer outras cidades lindas na Espanha, mas disse que Barcelona foi uma das que mais chamou a atenção, por ser uma cidade cheia de vida, com muitos edifícios contemporâneos, “obras góticas do seu passado medieval no centro histórico, e muito modernismo catalão com o arquiteto Gaudí ”. Esteve três vezes em cidade, conheceu lugares diferentes, fez amigos e se encantou com o estilo de vida que as pessoas levam.
 
Foto: Cedida Juliana em frente a Universidade Politécnica de Cartagena
Juliana em frente a Universidade Politécnica de Cartagena
“Além de algumas outras cidades na Espanha, viajei para mais oito países: Inglaterra, Andorra, Holanda, França, Hungria, República Tcheca, Alemanha, e Itália. Foi incrível poder vivenciar cada pedacinho deles e meu gosto pela arquitetura me levou a explorar até os monumentos e edifícios mais populares, como também lugares com um charme singular. A Europa oferece uma ampla rede de transporte, diferentemente do Brasil, acaba tornando a prática de viajar muito mais acessível, basta saber planejar-se”, afirmou.
 
Disse que em Andorra descobriu uma paixão: a de esquiar. “Como muitas pessoas, eu não conhecia a neve, e agora, já não vejo a hora de praticar o esporte novamente”, pontuou. Por tudo que vivenciou, passou a ver a arquitetura com outro olhar. Contou ter sido muito interessante visitar lugares que estudou em suas aulas na Unoeste. Um deles foi o Coliseu, símbolo característico das construções romanas. Dentre outros, citou a imponência da igreja católica vista na arquitetura da cidade do Vaticano.
 
“O Museu Judaico de Berlim, com o anexo desconstrutivista do arquiteto Daniel Libeskind; o traçado urbano marcante de Haussmann, em Paris; todo o charme dos canais que cortam a cidade de Amsterdam. Na cidade de Praga, era como estar presa em um livro, em outra época... Também conheci o famoso Pavilhão de Barcelona que representa significativamente a conhecida expressão ''menos é mais'', do arquiteto Ludwig Mies van der Rohe. Tive contato também com obras do arquiteto Santiago Calatrava, em Valência; a excêntrica Camden Town em Londres; e outras dezenas de lugares que pude explorar”, contou.
 
Natural de Dracena e há quatro anos morando em Presidente Prudente, Juliana revelou ter a vontade de retornar à Europa, “pois a Espanha e a UPCT me receberam maravilhosamente bem; as pessoas eram muito solicitas, e posso dizer isso desde a equipe da universidade até as pessoas que conheci viajando”. O intercâmbio da estudante de Arquitetura e Urbanismo na Unoeste foi pelo Programa de Bolsas Ibero-Americanas.
 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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