CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Missa lembra sétimo dia de falecimento do professor Agripino

Chanceler da Unoeste, Agripino de Oliveira Lima Filho morreu no último dia 7; missa será nesta terça-feira (13), às 19h, no Santuário Morada de Deus


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Ector Gervasoni Missa lembra sétimo dia de falecimento do professor Agripino
Agripino Lima sempre gostou de trabalhar e teve uma vida dedicada à educação

A missa de 7º dia de falecimento do chanceler da Unoeste, Agripino de Oliveira Lima Filho, será nesta terça-feira (13), às 19h, no Santuário Morada de Deus, em Álvares Machado (SP). O momento será conduzido pelo padre Paulo Nunes e aberto ao público. Não haverá suspensão de aulas e nem do expediente administrativo na universidade. O professor Agripino, como gostava de ser chamado, faleceu no último dia 7, no hospital Sírio-Libanês, na capital paulista e foi velado e sepultado no dia 8, no mesmo local onde será realizada a missa.

O professor Agripino teve uma vida dedicada à educação! Ele morreu aos 86 anos tendo concretizado muitos dos seus sonhos, com muita determinação, característica que sempre o acompanhou. Antes de ser internado, em janeiro deste ano, ele andava pelos corredores da maior universidade do oeste paulista e ganhava sempre um “olá, professor” ou “bom dia, Agripino”, carinhos retribuídos com um largo sorriso.

Formado professor e bacharel em Direito, Agripino de Oliveira Lima Filho sempre soube que a educação é um dos pilares para o desenvolvimento de uma cidade, Estado, país..., mas não simplesmente isso, pois possibilita algo muito maior: a transformação da vida, já que o conhecimento leva a um futuro melhor.

Para Agripino, nenhum obstáculo deixou de ser trampolim para as conquistas. Por sua vida passaram diferentes pessoas e cenários também distintos, mas certamente um dos momentos mais importantes foi o da criação da Unoeste, lá em 1972, com a faculdade da Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec). Inicialmente, a ideia dele e de Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima, os fundadores, era de possibilitar aos jovens da região de Presidente Prudente a oportunidade da formação superior como professores, sem que tivessem que viajar para isso. A aula inaugural aconteceu em sala do Colégio Cristo Rei, mas não demorou – em 1973 – e ficaram prontas as instalações do campus I, primeira unidade.

“Naquela época não existia pagamento parcelado (risos). Tudo tinha que ser à vista. Lembro que pedia para entregar as cadeiras e mesas, depois precisava conversar com o vendedor para que viesse receber aos poucos”, disse ele em entrevista à Revista Saiba Mais Unoeste, em 2015. 

Depois das licenciaturas vieram outros cursos, ligados as mais variadas áreas do conhecimento, que somados atualmente chegam a mais de 70, somente de graduação presencial e a distância. “Todos têm sua relevância, principalmente para o desenvolvimento da cidade e região. Por aqui já passaram juízes, promotores, delegados, médicos, dentistas, engenheiros”, destacou Agripino na época.     

O chanceler lembrou ainda que os campi I e II foram fundamentais para os bairros adjacentes. “Aqui próximo [disse ao falar do campus I] não existia nada, era tudo pasto. Com a implantação dos prédios, o comércio foi se instalando e o município expandindo”. O mesmo ocorreu com o campus II, antes do fim da década de 80, sendo preponderante para o surgimento de mais uma área populacional.

Mesmo com sua estrutura física localizada em Prudente, a Unoeste não tem fronteiras. Por meio de ensino, pesquisa e extensão está presente em todos os cantos do Brasil e até em outros países. Porque oferece cursos de graduação, pós-graduação (lato e stricto sensu) e educação a distância; forma profissionais que atuam em diferentes regiões e até fora do país; seus alunos prestam serviços a comunidades carentes em diferentes cantos do mundo e têm oportunidades de intercâmbio internacional; porque recebe pesquisadores de várias nacionalidades...

Com tudo isso, Agripino ainda revelava sua simplicidade. “Aprendi uma coisa: Deus deve estar sempre em 1º lugar. Só tenho a agradecer e fico feliz em ver meus filhos e netos envolvidos com a universidade. Venho sempre à instituição, gosto daqui, de ficar perto da família, dos funcionários e dos alunos”, disse ele, nessa que foi uma de suas últimas entrevistas.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem