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Acadêmicos de Farmácia transformam óleo de cozinha em sabão

Projeto de reaproveitamento tem caráter sustentável; material produzido é utilizado pela Gastronomia e pelo serviço de limpeza da Unoeste


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Foto: Gustavo Justino Acadêmicos de Farmácia transformam óleo de cozinha em sabão
Transformação acontece no setor de Domissaneantes, que fica no campus II da Unoeste

A cada quinze dias o Restaurante Universitário (RU) acumula entre 30 e 50 litros de óleo de cozinha, aquele utilizado para fritura de alimentos. Jogar pelo ralo pode significar o entupimento dos canos, além de danificar o ecossistema. Por isso, a Unoeste possui um projeto de extensão do curso de Farmácia que transforma esse óleo em sabão.  Desta forma, o produto retorna a instituição tanto para a cozinha da Gastronomia, quanto para o setor de Higiene e Limpeza.
 
“É um projeto vinculado ao Programa Unoeste Sustentável, que mostra a importância que a universidade dá para o seu papel na sociedade”, de acordo com a docente responsável Gloriane Izabel Vojciechovski de Oliveira. Ela conta que o projeto começou em 2017 e que utiliza o processo de saponificação, que é a fabricação de sabão com base na mistura de componentes.
Foto: Gustavo Justino Sabão produzido é utilizado pela Gastronomia e pelo serviço de higiene e limpeza da universidade
Sabão produzido é utilizado pela Gastronomia e pelo serviço de higiene e limpeza da universidade

O processo
Depois que o óleo de cozinha chega ao setor de Domissaneantes, no campus II, ele é misturado com soda, água, a essência que dá um cheiro agradável ao produto e o tensoativo, que influencia o contato entre dois líquidos. Mais encorpada a mistura vai para uma forma onde fica por cerca de três dias até endurecer e se transformar no sabão. “A universidade pensa muito nesta questão da reutilização e sustentabilidade. Além da economia gerada, tem o envolvimento de alunos, que é muito importante”, diz o farmacêutico responsável pelo setor Luís Eduardo Lobato Sartori.
 
O projeto vem sendo desenvolvido neste semestre pelos acadêmicos Lucas Trovó e Luan Andrade Pinheiro, ambos do 7º termo de Farmácia – graduação com avaliação 4 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), do Ministério da Educação (MEC). “Antes não sabia que o farmacêutico podia atuar também nestes locais. Aqui, a gente aprende muita coisa, estamos no caminho da sustentabilidade. E no caso desse tipo de sabão, a eficácia da limpeza é maior”, finaliza Luan.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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