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Jornada abre comemorações dos 30 anos da Psicologia Unoeste

Evento tem a participação de alunos e egressos em palestras e minicursos


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Foto: Mariana Tavares Jornada abre comemorações dos 30 anos da Psicologia Unoeste
Palestras da 31ª Jornada de Psicologia são realizadas no Salão do Limoeiro

O curso de Psicologia da Unoeste comemora 30 anos de funcionamento. E para festejar suas três décadas de existência e seus excelentes resultados em avaliações externas, a 31ª Jornada de Psicologia traz uma ampla programação nesta semana, com palestras e minicursos, recebendo alunos e egressos desde a 1ª turma. Na cerimônia de abertura, a coordenadora da graduação, Dra. Regina Gioconda de Andrade, deu início ao evento falando um pouco de sua trajetória na universidade e levou famílias que escolheram a Psicologia Unoeste.  
 
“30 anos é uma vida! Quando eu comecei a trabalhar aqui não tinha essa idade. Estou aqui desde o 2º ano de existência do curso. Estou num momento nostálgico, relembrando fatos do início”, ressalta a coordenadora, destacando também os bons resultados da graduação. “Somos a 9ª melhor do Estado de São Paulo, conforme o Ranking Universitário Folha (RUF 2017), temos conceito 4 pelo MEC [máximo é 5], e somos estrelados no Guia do Estudante. Se pensarmos que temos mais de 400 cursos de Psicologia no Brasil, estamos muito bem colocados. Tudo isso nos enche de orgulho”, frisa a Dra. Regina.

Durante a semana, foram convidados alunos e egressos pertencentes a mesma família. Nessa segunda, se apresentaram Alessandra Silva Biazzon, formada pela 3ª turma, em 1994, que tem sua filha, Gabriela, atualmente no 3º termo do curso; e Tany Alves de Oliveira, formada na 6ª turma, em 1997, acompanhada da filha Camila, do 5º termo; além de Valteir Carvalho Freitas, da 33ª turma, que tem sua irmã, Viviane, no 9º termo. “Fiquei muito feliz com a escolha da Gabriela, não influenciei em sua decisão, fiquei satisfeita. Muita coisa mudou da minha época, começando pelo local, pois antes o curso funcionava no campus I”, relembra Alessandra, que atua na área clínica e se diz apaixonada pela profissão.

A programação da jornada teve início com a palestra do Dr. Jorge Luís Mazzeo Mariano, que abordou o tema “Uma história dos feminismos e das relações sociais de gênero”. Ele destacou principalmente a participação das mulheres no processo de constituição da educação. “Mostro as diversas fases nas quais se desenvolveu o feminismo, trazendo a relação de gênero e mostrando a participação que os homens podem ter nas lutas das mulheres”. Sobre o apoio masculino nesse aspecto, Mariano destaca que pode ser de várias formas: compor debates, não tomar palavras das mulheres, ter consciência do seu lugar de fala e afastar o machismo, “por mais difícil que pareça, pois está na constituição nossa enquanto cultura e sociedade. O papel do homem é compor a luta e lutar lado a lado”.

Ao relembrar as fases do feminismo, ou ondas, como também são chamadas, estaríamos na terceira fase. “Tivemos a primeira onda no fim do século 19 e a segunda na década de 60; hoje estaríamos na terceira, se pensarmos na linearidade histórica, mas que ainda é questionável, pois a história é composta de progressos e retrocessos. Mas seria o feminismo interseccional, que abarca todas as pautas, inclusive tendo homens discutindo o feminismo e compondo a luta”, explica. Sobre o interesse pelo tema, o pesquisador conta que surgiu ainda na graduação em pedagogia, quando ele se viu como o único homem da turma. Então pensou sobre a quantidade de mulheres que lhe deu aula até então, e percebeu a docência como área feminina.
Foto: Mariana Tavares Beatriz Lloret, durante minicurso nesta terça-feira, sobre terapia de casal
Beatriz Lloret, durante minicurso nesta terça-feira, sobre terapia de casal


Mais atividades – Além das palestras noturnas, durante o dia são desenvolvidos os minicursos. Nessa terça-feira (24), a egressa da graduação, Beatriz Lloret, falou sobre “Introdução à terapia de casal – estrutura e princípios fundamentais”. Ela mora nos Estados Unidos desde 2005 e veio a Presidente Prudente especialmente para a jornada. Em solo americano, Beatriz fez mestrado em terapia de casal e família e fez treinamento no Instituto Gottman, terapeuta mais conhecido da área no mundo todo. Nesta semana, ela traz um pouco de sua experiência aos futuros psicólogos, destacando o método Gottman e a terapia de vínculo, que, segundo ela, são as duas bases fundamentais que sustentam a terapia de casal.

“Terapia de casal no Brasil é uma área que vem crescendo, mas nos Estados Unidos já é bastante desenvolvida. Trata-se de um ramo extremamente interessante. Existe demanda, mas ainda há poucos profissionais preparados. Segundo o site Mundo dos Psicólogos, 25% das procuras em clínicas são por terapia de casal ou de relacionamento. Faltam profissionais preparados para atender essa demanda, por isso é fundamental buscar uma pós-graduação ou cursos específicos, pois necessita-se de preparação teórica”, reforça.

Hoje, em College Station, no Texas, ela clinica e é professora convidada de uma faculdade. Conta que a cidade em que mora gira em torno de uma universidade, a melhor do mundo em Engenharia de Petróleo, com cerca de 50 mil alunos. Em razão da instituição receber pessoas de diferentes países, ela diz que atende casais de várias culturas, o que deixa seu trabalho ainda mais interessante. E com toda sua vivência nos EUA, nesta quarta-feira (25) Beatriz também participará da atividade noturna que abordará a internacionalização. Ela falará sobre o processo de validação do diploma que passou nos Estados Unidos e os benefícios, como a possibilidade de bolsas de estudos.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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