Egressos de Engenharia de Produção são sinônimos de sucesso

Apenas sete anos de idade e o desenvolvimento já o fez atingir a maturidade. O curso de Engenharia de Produção da Unoeste nasceu em 2011, tem conceito de curso 4 (o máximo é 5) pelo Ministério da Educação (MEC), e 90% do seu corpo docente formados por mestres e doutores. A graduação aposta ainda numa organização pedagógica participativa e infraestrutura que dispensa adjetivos. O resultado: egressos que brilham no mercado de trabalho.
 
Eduardo Ramirez de Almeida, 23 anos, formado em 2017, responsável por 150 funcionários no Frigorífico Palmali, em Rancharia. “Sou eu quem controla a produção, realizo melhorias; cuido do gerenciamento de pessoas e processos, além dos indicadores de desempenho”, conta. Ele valoriza a visão sobre processos, produção e gestão que a graduação da Unoeste deu. “Deu as ferramentas e os conhecimentos teóricos para conseguir desenvolver trabalhos práticos na fábrica. Amo o que faço, mas qualquer erro ou uma vírgula fora do lugar gera um tremendo estrago. Apesar da pressão, não me vejo fazendo outra coisa” explana Almeida.
 
As disciplinas de “Gestão de projetos”, “Gestão da manutenção e serviços” e “Projeto de fábrica” mostram o nível pedagógico do curso. “As funções que desempenho no meu trabalho estão totalmente ligadas a elas”, de acordo com a Juliana Matsumoto da Silva, 23, que atua na engenharia da empresa Alimentos Wilson; ela é uma das responsáveis por liderar os projetos. “Aplico meus conhecimentos diariamente, tenho que aperfeiçoar os procedimentos e conscientizar colaboradores sobre a manutenção preventiva e ordem de serviço”, afirma a egressa que teve artigo publicado durante a graduação. “Foi artigo científico publicado na revista Colloquium” conta.
 
Além de proporcionar ensino de qualidade, o curso precisa aprender áreas e subáreas possíveis aos acadêmicos. “o PCP [Planejamento e Controle de Produção] é quem dita toda a dinâmica do processo produtivo, buscando aumentar a produtividade do ambiente fabril”, como explica o egresso de 2016, Lucas Danilo Martins Ribeiro, 23, que atua no planejamento e controle da produção da Fosferpet, uma fábrica de ração para pets e peixes de engorda. “Programo toda a necessidade de compra de insumos para o processo produtivo, além de desenvolver e atualizar indicadores de produção” detalha Ribeiro.

Responsabilidade e gestão são características dos egressos. “Nossa formação é para atuar em cargos de supervisão, coordenação ou gerência”. A afirmação é do gerente industrial da empresa Coimma, Alexandre da Silva Santana, outro ex-aluno.  Ele relacionou suas atividades na maior empresa de troncos e balanças da América do Sul às disciplinas que viu durante o curso feito na Unoeste. “Todas as matérias agregam, você usa cada item que aprende no dia a dia”, conta. Foi no 5º termo que ele mudou sua trajetória com uma atitude arrojada. “Identifiquei um problema e me ofereci para ser coordenador. Para minha surpresa, a firma me ofereceu o cargo de gerente”, relata Santana.
 
Visão panorâmica
A coordenadora do curso, Clara Yoshiko Hori Takigawa, orgulha-se do êxito dos egressos e relaciona o fato à credibilidade do curso. “O país atravessa um momento de crise, e mostrar que os alunos que se formam aqui têm oportunidades é muito positivo. É uma forma de clarear a transição que existe de graduando para formado”, ressalta. Ela aponta a gama de opções aos alunos que ingressam no curso. “Podem seguir na área acadêmica para a docência ou até apostar em tendências de mercado, como o financeiro. A parte de banco, da bolsa de valores, está abraçando muitos profissionais da nossa área”, afirma Clara.

Foto: Gustavo Justino