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Pós em perícia criminal oferta treinamento prático simulado

Ação faz parte da capacitação técnica para elaboração de laudo em caso de homicídio e suicídio de um casal


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Foto: João Paulo Barbosa Pós em perícia criminal oferta treinamento prático simulado
Simulação de crime feita no laboratório Casa Simulada

Simulação preparada com detalhes que remetem à cena real de crime com duas mortes: homicídio e suicídio. O cenário montado no laboratório de Casa Simulada é apresentado para estudantes da especialização em Perícia Forense na Unoeste, em aula prática do professor Sérgio Camilo Sicardi Bom Joanni, realizada na tarde de sábado (12). Atividade que faz parte da capacitação técnica para elaboração de laudo, avaliada como essencial pelo estudante Daniel Santana Motta de Campos que pretende fazer concurso para perito.

Como a teoria precedeu a prática, os estudantes chegaram à casa simulada com informações que foram sendo reforçadas na medida em que iam  buscando cada detalhe visando a elucidação do crime. A ação consistiu em observar e escrever, iniciando com os dados sobre o horário da chegada, de que o local estava preservado pela polícia, a identificação do número da viatura, endereço, condições do tempo e luminosidade, descrição do local: grade e sua altura, portão, ferrolho, cadeado, porta, fechadura, sinais de escalada ou acesso forçado...

Ao adentrarem a casa de sala e cozinha conjugada, os estudantes se depararam com o corpo do ator João Augusto Ribeiro Santos Júnior deitado no sofá, com a marca de corte no pescoço, o sangue que escorreu na parte superior do peito e nos braços, um canivete no chão, e garrafa de vodca e copo na mesinha de centro. Na mesa da cozinha, com a ponta em baixo da fruteira, um bilhete: “Não aguento mais essa vida, vou acabar com esse sofrimento. Adeus”. No quarto, o corpo da atriz Carolina Rodrigues na cama, com marcas de agressão nos braços e nas mãos. Ao lado, sobre o criado mudo, um copo vazio e um vidro de veneno.

Com esses e vários outros detalhes anotados pelos estudantes, cada um irá elaborar o seu laudo pericial levando em consideração todos os dados anotados, os vestígios encontrados no local do crime, a arma, o copo com substâncias químicas e as digitais.  Ainda no local, a discussão dos estudantes era saber quem matou quem e qual deles praticou o suicídio. Conforme o professor Joanni, a atividade prática é elaborada com riqueza de detalhes, com os atores maquiados pelo professor do curso de Artes Visuais, o artista plástico Josué Pantaleão da Silva, e simulação na Casa Simulada.

Egressa – A bióloga Eloá Cruz Guimarães, egressa do curso de Ciências Biológicas na Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (Faclepp/Unoeste) e da especialização em Perícia Forense ofertada pela Pós-graduação Lato Sensu, optou por buscar trabalho em região com maior necessidade de mão de obra especializada. Foi para Porto Velho (RO) e desde março faz estágio nos laboratórios de toxicologia e pré DNA da Polícia Técnico-Científica (Politec).

Durante a graduação, concluída em 2015, Eloá participou de um curso rápido de entomologia forense, oferecido junto ao Encontro Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe), realizado pela Unoeste. Foi aí que nasceu o interesse pela pós-graduação e ingressou no curso de Perícia Forense, assim que terminou o curso de Ciências Biológicas. Conta que a especialização foi o diferencial para conseguir o estágio que poderá caminhar para emprego fixo, mediante concurso.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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