CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Educação inclusiva sugere nova cultura na área de pedagogia

São vários os desafios e existem diferentes possibilidades para trabalhar a questão no ensino superior


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: João Paulo Barbosa Educação inclusiva sugere nova cultura na área de pedagogia
Dra. Elisa durante o encontro com os professores da Unoeste


Com 30 anos de experiência na área educacional, a Dra. Elisa Tomoe Moriya Schlünzen entende ser necessária uma nova cultura pedagógica para que a educação inclusiva possa prosperar em diferentes níveis do ensino brasileiro, incluindo o superior. Nesta quarta-feira (19), a pesquisadora tratou do assunto com professores de vários cursos da Unoeste, como parte da programação de formação continuada proporcionada pela Pró-reitoria Acadêmica (Proacad), em parceria com o Programa de Mestrado em Educação da instituição.
 
Aproveitando a celebração do Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência que será nesta sexta-feira (21), o encontro tratou dos desafios e possibilidades na construção de uma educação inclusiva no ensino superior. Para Elisa, os professores precisam enxergar outras maneiras de oferecer o ensino e proporcionar o aprendizado, considerando a valorização das diferenças apresentadas pelo público da educação especial.
 
Sua forma de ver a inclusão reside no processo pelo qual a sociedade e a educação buscam valorizar as diferenças das pessoas, reconhecendo suas habilidades, reestruturando a organização e utilizando os mais diferentes recursos para o Estudante Público-Alvo da Educação Especial (EPAEE). Assim sendo, o professor precisa pensar no seu papel como educador e ter a consciência da existência de políticas públicas em abundância, mas que não operam mudanças por elas mesmas. Portanto, existe a necessidade de ações.
 
Foto: João Paulo Barbosa Parte dos participantes do encontro sobre educação inclusiva
Parte dos participantes do encontro sobre educação inclusiva

As ações passam por recursos que possibilitam o acesso e a construção do conhecimento; métodos que proponham meios para o aluno aprender; a consciência de que a deficiência vem do diagnóstico médico; e que melhorar o potencial e a competência cabem ao professor. O maior desafio está em incorporar a aprendizagem ativa no tempo e no espaço das tradicionais aulas expositivas; construir uma cultura de inovação na educação, valorizar as diferenças, oferecer um contexto significativo e utilizar as tecnologias nos ambientes de aprendizagem.
 
Originária da Universidade Estadual Paulista, campus de Presidente Prudente (SP) e, atualmente, vinculada ao Mestrado em Educação da Unoeste, Elisa tem atuado em várias frentes de aplicação das políticas públicas em educação especial e, dentre elas, foi coordenadora geral pedagógica junto ao Ministério da Educação (MEC). Por meio trabalho no grupo de estudos Ambiente Potencializadores de Inclusão (API), suas ações ganharam projeção nacional e internacional, como ocorre com o curso para professores norte-americanos trabalharem a perspectiva de educação inclusiva na Santa Fe College, faculdade estadual da Flórida (EUA).
 
Professores dos Estados Unidos estiveram no Brasil e, Elisa foi para lá com a doutoranda em educação, Deborah Zaduski, que, entre outras atividades, atua no Núcleo de Educação a Distância (Nead) da Unoeste. Os estudos desenvolvidos pelo API são de caráter interinstitucional, já que alguns dos membros transitam por diferentes instituições de ensino superior e, apresentam grande contribuição para o Brasil, país com 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa 23,9% da população, de acordo com último censo do Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE).

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem