Projeto para saúde dos olhos influi no rendimento escolar

Na retomada do projeto Saúde Visual do Escolar, na tarde desta terça-feira (11) na Escola Antônio Fioravante de Menezes, a diretora Marlene da Silva Santos afirmou ter aumentado consideravelmente o rendimento escolar de alunos que passaram a usar óculos. Foi a primeira vez que recebeu as equipes da Unoeste e do Banco de Olhos da Santa Casa para aferição da saúde dos olhos nesta escola da Vila Marina, mas conhece o projeto deste a sua implantação, em 2010, já que era gestora por 13 anos da Escola Pedro Tófano, no distrito de Montalvão.

O feedback de diretores e professores tem sido o mesmo dado por Marlene. Durante oito anos e meio, contando até o fechamento do balanço ao final do primeiro semestre deste ano, foram 879 alunos do ensino médio das 26 escolas públicas estaduais em Presidente Prudente que passaram a usar óculos, sendo que outros 94 receberam cuidados médicos, devido a diferentes problemas de saúde dos olhos. Até junho, foram 16.813 alunos que receberam testes de acuidade, dos quais 3.426 foram encaminhados para consultas médicas.

Os testes para alunos do 6º ano, em suas escolas, são aplicados por estudantes do Curso de Medicina, orientados e acompanhados por professores. Os futuros médicos são instruídos para o rigor em detectar possíveis problemas, buscando o máximo de acerto possível nos testes, para que sejam menores os números de consultas no Banco de Olhos Maria Sesti Barbos. No primeiro semestre deste ano, os acertos dos testes foram de 82,9%; o que para a professora Elenice Morini representa um alto índice e revela a eficiência do serviço prestado; é para isso que os universitários são bem instruídos.

Antes que os estudantes iniciassem a aplicação dos testes utilizando as figuras de Ishihara para detectar daltonismo e os diagramas da tabela de Snellen para avaliar a acuidade visual, na ação de hoje, as professoras Elenice e Talita Cristina Marques Franco da Silva reforçaram as instruções, acompanhadas pela assistente social do Banco de Olhos Fátima Rota e do presidente do Lions Centenário, Irineu Sesti Filho; o clube de serviço que teve a iniciativa do projeto e buscou as parcerias da Unoeste e da Santa Casa.

Foto: João Paulo Barbosa

A estudante Geovana de Melo Mendonça, que chegou este ano de Monte Carmelo/MG para fazer Medicina na Unoeste, esteve pela primeira vez em uma ação extensiva e disse que suas expectativas eram as melhores possíveis, no sentido de vivenciar a experiência de aprender na prática. Ela está no 2º termo e sua inclusão na ação, assim como de outros 19 colegas seus que estiveram na escola Fioravante, ocorre pelo Programa de Aproximação Progressiva à Prática (Papp), que atende o projeto que tem uma sequência de atendimentos previamente programada nas escolas, que é a seguinte:

Setembro
Dia 12, às 8h – Escola Fátima Falcon, no Jardim Jequitibás I

Outubro
Dia 03, às 8h – Escola Oracy Matricardi, no Conjunto Habitacional Ana Jacinta
Dia 09, às 14h – Escola Clotilde Veiga de Barros, no Jardim Santana
Dia10, às 14h - Escola Mirella Pesce Desideri, na Cohab
Dia 16, às 14h – Escola Fernando Costa, no centro
Dia 17, às 8h – Escola Florivaldo Leal, na Vila Tabajara
Dia 22, às 14h – Escola Dr. José Foz, na Vila Furquim
Dia 23, às 14h – Escola Maria Luiza Bastos, no Jardim Caiçara
Dia 24, às 8h – Escola João Carlos Padilha de Oliveira, no Jardim Santa Mônica

Novembro
Dia 07, às 14h – Escola Celestina de Campos Toledo, em Floresta do Sul
Dia 13, às 14h – Escola Maria Luiza Formozinho Ribeiro, na Vila Charlotte