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Pesquisa envolve alunos do ensino médio de Prudente e Lisboa

Produção de pesquisadora vinculada à Unoeste tem aporte da Fapesp na realização de seu intercâmbio em Portugal


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Foto: João Paulo Barbosa Pesquisa envolve alunos do ensino médio de Prudente e Lisboa
Dra. Camélia promove pesquisa envolvendo a Unoeste e Universidade de Lisboa

Estudo realizado por pesquisadora vinculada ao Programa de Mestrado em Educação da Unoeste envolve alunos do ensino médio do Brasil e de Portugal, para onde a Dra. Camélia Santina Murgo viaja no dia 2 de fevereiro. A previsão é ficar um ano na Universidade de Lisboa, realizando pesquisa e buscando a validação do Rescur (Currículo Europeu para a Resiliência) para o Brasil.

Voltada às dificuldades e potencialidades na rede pública, a pesquisa envolve alunos da Escola Estadual Professor Miguel Omar Barreto, em Presidente Prudente, e de uma escola portuguesa. Eles trocarão vídeos expondo seus pontos de vista sobre as duas questões, incluindo propostas de apoio escolar para a superação de problemas.

Entre cinco alunos brasileiros está Giovana de Souza Gonçalves que participa de pesquisa no curso de Psicologia, pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (Pibic-EM), concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) à Unoeste.

Giovana também ajuda na coordenação do grupo do qual faz parte e que tem o acompanhamento do estudante do Programa de Mestrado em Educação, Rodrigo Engel, do qual Camélia é orientadora. As ações em Prudente serão acompanhadas em Portugal mediante o uso de tecnologias da informação e comunicação.

O Rescur foi desenvolvido por uma equipe internacional de professores e pesquisadores de seis países: Malta, Grécia, Itália, Croácia, Portugal e Suécia. Contempla as áreas de resiliência, educação, educação especial e promoção da saúde.

O currículo preventivo de caráter universal oferece atenção especial aos grupos vulneráveis formados por crianças e adolescentes com necessidades especiais, no sentido de promover inclusão, estreitando relações entre colegas, professores e pais; estimulando trocas culturais e pedagógicas.

O Rescur atua no desenvolvimento das competências de comunicação, no estabelecimento e manutenção de relações saudáveis, no desenvolvimento de uma mente positiva e da autodeterminação, na produção de recursos e na transformação de desafios em oportunidades.

A pesquisadora portuguesa Dra. Celeste Simões é uma das envolvidas no Rescur e Camélia a conheceu em um congresso no Canadá, em 2017. Pela afinidade na formação inicial em psicologia e a proximidade de estudos com intersecção em saúde e educação, desde então mantêm relacionamento em produção científica.

Camélia vai para Portugal com bolsa obtida junto a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com apoio da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da Unoeste e dos cursos nos quais leciona na graduação: Psicologia e Medicina. Sua viagem para Lisboa será no sábado (2).

“Na segunda-feira (4), iniciarei minhas atividades na Universidade de Lisboa, participando o dia todo de um seminário sobre estatística. No decorrer do tempo terei envolvimento em seminários de pesquisa e participação em comissões de eventos científicos, além de outras atividades e da realização da pesquisa”, conta Camélia.

Sua estada em Portugal servirá como ponte em procedimentos de internacionalização institucional, mediante a realização de webconferências de pesquisadores de lá com os do Mestrado em Educação da Unoeste, incluindo alunos. O mesmo ocorrendo com professores e alunos da graduação em Psicologia e Medicina.

Para o pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e extensão Dr. Adilson Eduardo Guelfi esta conquista da pesquisadora Camélia é o resultado de seu profissionalismo e da sua competência, associados às condições proporcionadas pela universidade. “É um reconhecimento ao trabalho dela”, pontua.

Conforme o pró-reitor, esse intercâmbio científico oferece aproveitamento não somente em termos de pesquisa, mas também de ensino e de extensão. Avalia como outro ponto significativo o fato da bolsa ser concedida pela Fapesp, agência de fomento à produção científica de qualidade e, neste caso, com impacto internacional.

A Bolsa de Pesquisa no Exterior (PBE) está vinculada ao pós-doutorado de Camélia, cuja pesquisa tem o seguinte título: “Intercultural e escolarização: o que revelam as vozes de estudantes do Brasil e de Portugal sobre as dificuldades e potencialidades na escola”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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