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Saudades: um ano sem o eterno professor Agripino

Fundador da Unoeste deu adeus no dia 7 de março de 2018 e deixou importantes realizações, além de bons momentos


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Foto: Gabriela Oliveira Saudades: um ano sem o eterno professor Agripino
Estátua em frente ao campus I amanheceu com flores e iluminada pelos raios de sol

A educação é um agente de transformação social e, por meio dela, Agripino de Oliveira Lima Filho mudou a vida de inúmeras pessoas vindas de todo Brasil em busca da formação superior em Presidente Prudente (SP). A despedida do fundador da Unoeste, que faleceu no dia 7 de março de 2018, aos 86 anos, ficou registrada na história.
 
“Um homem simples, nascido na roça”, como costumava dizer, mudou o cenário da educação na região de Prudente, a maior cidade do oeste paulista. Agripino de Oliveira Lima Filho nasceu em Lençóis Paulista, em 31 de agosto de 1931, numa família de 12 irmãos. Mas sabia que o conhecimento podia transformar a vida das pessoas!
 
Por isso, sempre estava envolvido no meio dos livros. Fez o magistério e era formado em Direito. Atuou entre as lideranças de professores da região, foi prefeito, deputado estadual e federal. Fundou a Unoeste, em 1972. Seu último cargo foi o de chanceler da universidade e até meses antes de dar adeus, costumava andar pelos corredores, sempre referenciado pelos funcionários e alunos.
 
“Um Gigante”
Esse era o termo encontrado para definir o professor Agripino por um dos seus grandes companheiros, Altamiro Belo Galindo, que participou da então implantação da Faculdade de Ciências, Letras e Educação, que deu início ao que é hoje a Unoeste. Seja como empreendedor, na construção da universidade, ou como homem público, deixou um legado de realizações que contribuíram e vão continuar sendo decisivas para o crescimento e desenvolvimento da região de Prudente.
 
“Indomável”
É a definição do professor Eustásio de Oliveira Ferraz ao amigo que acompanhou durante anos, Agripino. “Sempre foi homem objetivo e de marca, principalmente, indomável. Pensa e vai à busca da realização desse objetivo. Certa vez disse-me que, quando passava pela Raposo Tavares, hoje campus II, enxergava prédios construídos por ele. Não sabia como, mas que iria realizar esse sonho. Eu disse, sonhos são sonhos. Agripino, você quer fixar o infixável. Ficou quieto e nada respondeu. A resposta veio 10 anos após!”, relembra.
 
Homenagem Póstuma
Desde o dia 19 de fevereiro a imagem do professor Agripino está eternizada na entrada do bloco A, no campus I, o primeiro prédio construído da universidade, em 1973. Nesta quinta-feira (7), o monumento recebeu flores em homenagem ao fundador da Unoeste.
 
Sonhos realizados
A Unoeste foi o grande sonho do professor Agripino. Com mais de 46 anos de história, já formou mais de 90 mil profissionais que atuam no país e exterior. Atualmente tem 18 mil alunos e 2 mil funcionários. Conta com mais de 70 cursos de graduação e mais de 140 de especialização, nas modalidades presencial e a distância, além de mestrados e doutorados. Mesmo com seus 86 anos, Agripino chegou a visitar, em 2017, as instalações da Faculdade de Medicina de Jaú.
 
Responsabilidade social
Além da área educacional, Agripino ficou conhecido por seu compromisso com a saúde. Na inauguração do então Hospital Universitário Dr. Domingos Leonardo Cerávolo (HU), em 1997, ele disse que “só ficaria feliz quando todos tivessem o mesmo atendimento, ricos ou pobres”. O complexo hospitalar foi estadualizado em 2009, sendo considerado o 2º maior do Estado de São Paulo, referência para 45 municípios da região.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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