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Agronomia tem mais campo de atuação no Brasil que na Europa

Constatação é de estudante que fez intercâmbio na Espanha e teve a oportunidade de visitar outros países


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Foto: João Paulo Barbosa Agronomia tem mais campo de atuação no Brasil que na Europa
Ester Gerônimo Serra: choque cultural e visão de mundo ampliada

A estudante do curso de Agronomia Ester Gerônimo Serra retorna de intercâmbio na Espanha com uma rica bagagem cultural e a certeza de que em sua área de formação o campo de trabalho é bem mais amplo no Brasil do que na Europa, e não só por questão territorial, de tal forma que voltaria ao exterior para estudar, mas não para trabalhar. Outra condição de amor reforçado por sua pátria mãe é a de que o relacionamento humano dos brasileiros é bem mais afetivo.
 
O choque cultural e a visão de mundo ampliada deram mais ânimo para os estudos na Unoeste, pois deu a Ester a confiança de vislumbrar a construção de uma carreira sólida, com o diferencial de ter vivido essa experiência internacional, com bolsa do banco Santander pelo programa Ibero-Americanas. Os estudos na Escola Politécnica Superior, na Universidade de Santiago de Compostela aconteceram de fevereiro a julho, no campus da cidade de Lugo.
 
A escola abriga as engenharias e possibilitou que a estudante de engenharia agronômica fizesse três disciplinas com aulas envolvendo alunos em busca de diferentes formações, como as de engenheiro florestal e engenheiro agrícola. Em uma das salas conviveu com alunos de outras nacionalidades, predominando mexicanos. Também fez curso de língua espanhola, de fevereiro a maio. Mas, ainda assim, achou um pouco difícil as aulas ministradas em castelhano, cuja dinâmica da fala é acelerada.
 
Os professores que falam o galego facilitaram a vida dos brasileiros por ser uma língua que mistura o espanhol com português. Ainda teve uma terceira língua em jogo, já que na Europa os estudos utilizam produções científicas e literárias escritas em inglês. Na disciplina de Regas, os conteúdos passaram por diferentes formas de irrigações, tais como gotejamento e aspersão.
 
Na matéria de Hidrologia, os conteúdos estiveram mais voltados à aplicação de cálculos de barragem, bacias e afins. Jardinagem e Paisagismo foi a disciplina do encantamento de Ester, por poder ter conhecido alguns jardins objetos de estudos, tanto em atividade prática como nas viagens que fez pela Europa.  Morou em república de apartamentos com estudantes de várias nacionalidades.
 
Viajou em pequeno grupo de brasileiros, mexicanos, tunisianos e espanhóis para a Itália, França, Luxemburgo, Bélgica, Inglaterra, Marrocos e Portugal, além da própria Espanha. Em relação ao ambiente, conta que passou a apreciar com mais interesse a arquitetura, os monumentos históricos e artes, tudo isso associado à cultura. Em relação às pessoas, constatou que têm a mente aberta e, por isso, são mais tranquilas em aceitar coisas novas, independente da idade.
 
Já sobre os estudos, as vantagens do que tem visto na Unoeste estão no maior volume de atividades práticas em campo e nos laboratórios, enquanto na Universidade de Compostela predomina a carga teórica. Sendo assim, as aulas sem slides são mais interativas. “Os professores cobram mais e são difíceis de dar notas”, pontua.
 
Na visão de Ester, a Europa é muito solitária, com as pessoas fechadas, de pouca conversa. Nas cidades turísticas existe a preocupação com a violência e um dos perigos está nos batedores de carteiras. Na rotina dos serviços públicos, serviços públicos de emissão de documentos ou hospitais, dentre outros, procuram pela pessoa caso tenha feito um agendamento e, seja lá por qual motivo, não tenha comparecido.
 
De acordo com a estudante, nessa viagem foi possível entender que ser engenheiro agrônomo no Brasil é ter todas as chances possíveis no mercado de trabalho ou para empreender por sua imensidão de terra produtiva. Na Europa viu pequenas propriedades, geralmente antigas e sem adesão às novas tecnologias, possivelmente devido às questões econômicas. As condições climáticas e de solos são pouco favoráveis à produção agrícola.
 
Diante de tudo que viu e fez durante sua estada na Europa, a jovem estudante entende ter tomado a decisão correta em fazer o intercâmbio, até em razão do próprio amadurecimento. “A gente tem o costume de dar importância às coisas pequenas. Diante do choque de realidade, vemos que os nossos problemas são pequenos, inclusive por podermos nos ajudar. Não adianta estar em Dubai sem ter alguém para compartilhar; não há felicidade nisso”, garante.  

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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