Alunos participam de reunião sobre violência contra a mulher

Na tarde dessa quinta-feira (19), os alunos do curso de Medicina de Guarujá participaram de uma reunião multidisciplinar no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) sobre violência contra mulheres. A atividade, que faz parte do Programa de Aproximação Progressiva à Prática (Papp), teve como objetivo abrir discussão sobre atendimento às vítimas e assistência social.

De acordo com o professor responsável pelo Papp, Everton Lopes Rodrigues, a violência contra as mulheres, particularmente por parte dos parceiros, é um grande problema de saúde pública e de violação dos direitos humanos. “Vale lembrar que estimativas globais publicadas pela Organização Mundial de Saúde [OMS] indicam que uma a cada três mulheres, 35%, em todo o mundo já sofreram violência física e/ou sexual por parte do parceiro ou de terceiros durante a vida”, fala.

O docente salienta ainda que a maior parte dos casos realmente vem dos parceiros. “Em todo o mundo, ainda de acordo com a OMS, quase um terço [30%] das mulheres que estiveram em um relacionamento relatam ter sofrido alguma forma de violência física e/ou sexual na vida por parte de seu parceiro”, conta.

Para o acadêmico Gabriel Rogério Vilanova Alves, as atividades fornecidas pelo Papp tem lhe trazido muito aprendizado da melhor maneira possível de se aprender. “Na visita ao Creas tive a noção de que futuramente em minha carreira médica não estarei sozinho, terei grande ajuda de outros profissionais que poderão nortear de forma mais humana a vida e a saúde dos pacientes que necessitam de ajuda. O dia da semana mais feliz para mim são as quintas-feiras, amo participar das atividades do Papp!”, revela.

Stephanie Kelly Bernardes Leal Santana também participou da reunião no Creas. Ela conta que a experiência que a Unoeste proporciona aos alunos através de atividades como esta são únicas e engrandecedoras, pois além de possibilitar o ensino aprendizado de casos reais, há a possibilidade dos estudantes estarem em discussões e na busca de resoluções de problemas que muitas vezes não são apenas de saúde, mas sim sociais.

“Além disso, temos a colaboração de uma equipe multiprofissional trabalhando conosco e em prol do mesmo objetivo. Para mim são oportunidades de suma importância para uma carreira médica humanizada e meu crescimento pessoal e profissional”, finaliza.