Proteger animais silvestres é assegurar qualidade de vida

A fauna silvestre é de grande importância para o equilíbrio do ecossistema. Proteger animais que vivem livres na natureza representa promover qualidade de vida. Estes tópicos da abordagem feita pelo biólogo André Gonçalves, doutorando em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional pela Unoeste, ao fazer na tarde desta quinta-feira (4) a primeira de 16 apresentações temáticas da Semana do Meio Ambiente 2020, em ambiente virtual.

A iniciativa da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Presidente Prudente consta com programação até quarta-feira (10) da próxima semana, conforme divulgação feita pelo secretário Wilson Portella. Hoje, André falou sobre a importância da fauna silvestre para o meio ambiente. Na terça-feira, às 10h, discorrerá sobre a importância da manutenção da qualidade da água. O modelo adotado em produção de vídeo é de fala com curto tempo de duração, com conteúdo objetivo, e pode ser conferido em facebook.com/semeagovpp.

Ao dizer que os animais silvestres exercem diversas funções no ecossistema, André apontou como mais importante a de promover o equilíbrio da cadeia alimentar e livrar o ser humano de ataques de animais venenosos, como ocorre com o gambá e a coruja que têm como parte de suas dietas alimentares cobras e escorpiões. Animais silvestres também inibem a proliferação de doenças, pois consegue sobrevier em seu habitat, por exemplo, com a leishmaniose que tem como vetor o mosquito palha.

Tem ainda ação de animais como agentes polinizadores. A fala do doutorando foi encerrada com o apelo às pessoas em geral para não matar animais silvestres e a recomendação de que, quando aparecerem no ambiente urbano, acionar o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Florestal ou ainda os técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, para que façam a captura e a soltura no ambiente natural. Sobre a fauna silvestre de Prudente, na próxima semana será publicada, no diário oficial, uma lista de recente levantamento.

Foto: João Paulo Barbosa

O envolvimento de Vieira como aluno do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional é visto pela coordenadora Dra. Alba Regina Azevedo Arana como uma das muitas respostas ao forte compromisso da formação de profissionais comprometidos e envolvidos ambientalmente com a sociedade. “Desta forma, o programa busca promoção do desenvolvimento sustentável e chama a atenção da população sobre a necessidade de preservação ambiental na nossa região”, comenta.

Alba cita que pelo transcurso do Dia Internacional do Meio Ambiente no dia 5 de junho, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem resultado em mobilizações mundiais nas quais o Brasil está inserido com a semana nacional voltada para conscientizar as pessoas. “É uma oportunidade de discutir ações para preservar o gigantesco patrimônio natural brasileiro. Cada um de nós tem um papel fundamental nesse processo e precisamos fazer a nossa parte”, diz a coordenadora do programa que oferece mestrado e doutorado.

As condições de multidisciplinar e multiprofissional da pós stricto sensu também são encontradas na pós lato sensu, cujas especializações abrigam professores e recebe como alunos profissionais com as mais diferentes formações. A coordenadora pedagógica das especializações e MBAs, professora Célia dos Santos Silva, anuncia as ofertas dos seguintes cursos com forte apelo ambiental: Engenharia Urbana,  Gerenciamento Ambiental, Manejo da Fertilidade do Solo e do Estado Nutricional das Culturas, Perícia Forense e Integração Lavoura, Pecuária e Floresta. 

Entre os melhores

Na graduação, o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Unoeste está entre os melhores do Brasil. Na escala até 5 tem o conceito 4 no último Conceito Preliminar de Curso (CPC/MEC). É o segundo melhor curso particular do estado de São Paulo pelo Ranking Universitário Folha (RUF 2019). Possui corpo docente qualificado, com mais de 90% de professores mestres e doutores.  “Somos um dos raros cursos do país que tem cinco professores engenheiros ambientais”, conta a coordenadora Dra. Leila Sotocorno.

A graduação também contempla o comprometimento e envolvimento de seus alunos em ações socioambientais através do núcleo de pesquisa e extensão, das aulas práticas, das visitas técnicas, dos trabalhos e das discussões que vão além do ambiente acadêmico presencial. Ainda agora, nestes tempos de aulas remotas, houve a inovação com o projeto permanente de lives semanais, algumas delas como profissionais de renome nacional na área ambiental. Também foi aberto um canal no YouTube e está em andamento campanha para atingir mil inscritos, para fazer as lives pela plataforma.

Na visão da professora Leila, o engenheiro ambiental e sanitarista terá papel ainda mais relevante no novo mundo: o da pós-pandemia do coronavírus. “Foi visível, durante o isolamento social, as melhorias de qualidade ambiental, no ar, na água, no solo, no consumo de combustíveis fósseis, geração de energia, consumo de matéria-prima e geração de resíduos. Os impactos que o ser humano provoca, principalmente os negativos, ficaram muito evidentes. O papel da nossa profissão vai além da minimização e mitigação dos impactos, com a intervenção em educação ambiental”, afirma.