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Leitura crítica é o foco dos debates da Semana de História

Abordagens sobre Política, Cinema e História sustentaram diálogos entre alunos e palestrantes


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Foto: Cedida/Arquivo Leitura crítica é o foco dos debates da Semana de História
Dr. João Arêas do Rio de Janeiro fez abertura da 5ª Semana de História, evento totalmente on-line

Política, Cinema e História, esse foi o tema da 5ª Semana de História da Unoeste, que teve início na noite dessa quarta-feira (26), em transmissão via Google Meet. Com sua programação on-line devido à pandemia da Covid-19 e respeitando os protocolos de distanciamento social, os debates têm o objetivo de proporcionar aos alunos uma leitura crítica de mundo e comemorar o Dia do Historiador (19 de agosto), data da promulgação da Lei nº 14.038 que regulamenta a profissão. 

Convidado da primeira noite de atividade, o Dr. João Arêas, professor do Colégio Pedro ll do Rio de Janeiro, falou sobre o tema “A produção de vídeos na escola: a experiência do Colégio Pedro ll”, além de destacar os aspectos da pluralidade na construção de uma visão crítica para a formação do aluno. “O bacana da conversa foi poder dialogar com alunos do curso de História da Unoeste e ver que eles estão se inserindo no mercado educacional, e promover essa discussão de métodos e experiências que temos e o que podemos ajudar uns aos outros”, fala.

Desde 2014, o palestrante trabalha com produção de filmes no colégio, em um projeto de extensão que envolve alunos de várias turmas, com diferentes idades. “Já produzimos vários vídeos, e nesse momento estamos trabalhando com a temática de super-heróis e disponibilizamos em nosso canal do Youtube” comenta.

O professor destaca que o debate foi importante na discussão para construção do papel do aluno como futuro profissional, além de apresentar ideias de como inserir a produção de vídeos na formação educacional. “São várias maneiras que podemos usar na produção de vídeos, desde as mais simples até as mais elaboradas. Como exemplo, podemos pedir para os alunos entrevistarem seus familiares, amigos, trabalhar em grupos ou de forma individual, expor esse conteúdo e estimular o senso crítico dessa e outras produções”, diz.

Ainda de acordo com o palestrante, o contato com os alunos e professores da Unoeste foi surpreendente. “Nosso encontro foi riquíssimo, fiquei muito surpreso com o afeto dos universitários para com os professores. O carinho foi marcante, foi um prazer ouvir e participar”, encerra o convidado. 

A professora doutora Érica de Campos Vicentini, atuou como mediadora ao lado da professora Lorayne Garcia Ueocka, e comentou sobre a primeira noite de atividade. “O debate foi dinâmico e muitos dos nossos alunos que já estão em sala de aula falaram de suas práticas, pediram sugestões ao palestrante, foi uma conversa produtiva. Um debate de muita qualidade, leve e com bons resultados”, explica.

Para a coordenadora do curso, professora Alba Lucena Fernandes Gandia, a semana é uma tradição que dá ênfase ao papel dos professores e alunos como agentes de mudança. “As ciências Históricas são necessárias para toda a humanidade. O conhecimento nos concede a própria emancipação, pois o conhecimento histórico nos leva ao ideal democrático de liberdade de pensamento, de autonomia, e um presente com menos preconceitos”, finaliza a coordenadora. 

Mais Palestra

Convidado da segunda noite da Semana de História, o Dr. Rodrigo Paziani, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), aborda o tema “Do capitalismo selvagem ao esgotamento do pacto democrático: Bacurau e a crítica insurgente”. “Pretendo abordar as relações entre cinema, história, política e democracia no Brasil contemporâneo através de uma análise do filme "Bacurau”. A proposta é tratar de questões prementes da história recente do país, como o capitalismo expropriador, as crises políticas e organização do ‘pacto democrático’ construído desde o final da ditadura civil-empresarial-militar", destaca o palestrante.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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