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Alunos de três cursos da Unoeste fazem intercâmbios remotos

Os estudos internacionais são feitos em instituições públicas, sendo uma do Uruguai e outra de Portugal


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Foto: Cedida Alunos de três cursos da Unoeste fazem intercâmbios remotos
Larissa Menezes de Lima faz intercâmbio na Universidade da República, do Uruguai

Nestes tempos de pandemia do coronovírus, mais três estudantes da Unoeste estão fazendo intercâmbios de estudo remoto em instituições de ensino superior do Uruguai e Portugal, nas áreas de saúde humana e animal. As atividades foram viabilizadas pelo Departamento de Intercâmbio e Mobilidade Acadêmica, pelo qual reponde o publicitário Bruno Takikawa e que neste ano possibilitou a continuidade de um intercâmbio e outras cinco novas oportunidades na Universidad Mayor, do Chile.

Agora nos novos intercâmbios, Larissa Menezes de Lima, do curso de Medicina Veterinária, faz disciplinas sobre doenças infecciosas na Universidade da República do Uruguai.  João Guilherme Pereira da Costa, do curso de Odontologia, dentre as disciplinas que escolheu fazer estão Neurologia, Anatomia e Fisiologia no Instituto Politécnico de Setúbal. Larissa e Guilherme são dos campi de Presidente Prudente.  Luís Rueda Dorte Júnior é do curso de Medicina no campus de Jaú e no mesmo instituto português está fazendo a disciplina de Neurologia.

Amor de infância 

Moradora de Pirapozinho, Larissa é filha da assistente social Márcia de Lima Ferreira, que atua em serviço de acolhimento e casa de apoio às mulheres vítimas de violência, e do metalúrgico Lourival Menezes, que trabalha na empresa Ecopontes em Presidente Prudente. Sua irmã é formada em Psicologia, na Unoeste. Larissa fez o ensino médio na Escola Estadual Lúcia Silva de Assumpção, em Pirapozinho. A escolha pela Medicina Veterinária na Unoeste surgiu na infância. 

“Escolhi, a princípio, pelo amor aos animais. Na verdade, diria que ela que me escolheu, pois é uma vocação percebida desde muito pequena. Escolhi a Unoeste quando ainda era criança, numa visita ao Hospital Veterinário, quando fui junto com a minha mãe levar uma cachorrinha nossa que estava doente. Como o tratamento foi longo, foram várias visitas onde eu, mesmo sem entender muita coisa, observava atentamente a rotina do Hospital Veterinário e disse a uma das residentes: quando crescer também vou estudar aqui”, conta Larissa.

Nível de excelência 

“Cresci com essa certeza no coração e tive a oportunidade de ingressar em uma das melhores universidades particulares do país, conhecida pela sua excelente infraestrutura, qualidade de ensino e que possui conceito 4 pelo MEC [Ministério da Educação]. Hoje estou no 8° termo de Medicina Veterinária, realizando um sonho de criança e com muito orgulho em ser Unoeste”, afirma a estudante que está vivendo sua primeira experiência de intercâmbio para o qual se inscreveu com o apoio da coordenação do curso e do departamento de mobilidade.

Seu entendimento é de que essa vivência irá impactar sua vida como um todo e será um grande salto na vida profissional. Diz que escolheu cursar disciplinas voltadas às doenças infecciosas: Microbiologia, Epidemiologia e Medicina Veterinária Preventiva, cuja importância vai além da área em si, conforme comenta com a expectativa de obter maior capacitação para atuar em saúde única e em prol da humanidade.

Larissa conta que as aulas são bastante interativas, que o conteúdo teórico é disponibilizado na língua espanhola e que trabalhos e seminários semanais em grupo permitem criar conexões com colegas e professores, sendo a maioria uruguaios das cidades de Montevidéu e de Salto.

Aulas de Neurologia 

Filho do comerciante Luís Rueda Dorte e da professora Sandra Regina Mardegan Rueda, Luís Junior escolheu a medicina pela curiosidade de entender o funcionamento do corpo humano em todas suas complexidades. Sua irmã, Camila, cursa medicina veterinária. Junior fez o ensino médio no Instituto Noroeste de Birigui, na região de Araçatuba. Seu ingresso na Faculdade de Medicina de Jaú foi possibilitado pelo Financiamento Estudantil (Fies). 

Sobre o intercâmbio, conta que tinha manifestado esse interesse à coordenação do curso e quando surgiu a oportunidade, foi indicado. Está sendo o seu primeiro intercâmbio e acredita que a troca de conhecimento com diferentes formas de abordagem do mesmo assunto será fundamental para sua formação acadêmica e profissional. “Eu faço a disciplina de neurologia duas vezes por semana. As aulas ocorrem de forma remota e síncrona. Todos os alunos, até mesmo do intercâmbio, têm acesso à plataforma do instituto. Trabalhos em grupos proporcionam relação de troca de informações com os outros alunos da sala: os portugueses”, diz. 

Conforme Junior, o conteúdo é em português de Portugal; porém, a maioria dos artigos é na língua inglesa, disponibilizados pelos professores portugueses. Na sala existem alunos de Setúbal e outros que estão em intercâmbio, também do Brasil.

Foto: Thais Gonçalves Luís Rueda Dorte Junior faz intercâmbio no Instituto Politécnico de Setúbal, de Portugal
Luís Rueda Dorte Junior faz intercâmbio no Instituto Politécnico de Setúbal, de Portugal

Identificação total

Morador de Presidente Prudente e filho de um casal de dentistas, João Guilherme Pereira Costa decidiu seguir as carreira dos pais, Fabio Vernille Costa e Andrea Claudia Pereira Costa, que também são donos de restaurante pesqueiro em Alfredo Marcondes. Tem uma irmã mais velha que faz Administração em São Paulo. O Intercâmbio de agora é o segundo de João Guilherme, pois fez parte do ensino médio no México, quando estudava no Sesi.

Sua escolha pela Odontologia foi por identificação, por ver seus pais exercendo a profissão. “Escolhi Odontologia Unoeste por ser um curso de excelência na região e por estar na mesma cidade em que resido”, afirma. A oportunidade de intercâmbio estudantil universitários já estava sendo buscada por conta da boa experiência vivida no ensino médio durante um ano no México (2018/2019) pelo Intercâmbio Cultural do Rotary RYE (Rotary Youth Exchange) na cidade de Tulancingo, no estado de Hidalgo. “Uma experiência única, com muito aprendizado”, pontua. 

Ganho duplo 

João Guilherme acredita que o intercâmbio só tem a acrescentar em sua vida, tanto acadêmica quanto pessoal, pela troca de informações e culturas entre países. “Entra a imersão cultural de um país diferente no qual estou. Sendo assim, a convivência com outra cultura, outros pensamentos sobre o mundo e linguagem. Todos esses fatores ajudam a crescer como pessoa e profissionalmente”, comenta.

“Elegi fazer matérias no curso de Fisioterapia do Instituto Politécnico de Setúbal/ Portugal, entre elas são: Neurologia e Anatomia e Fisiologia II. Algumas aulas batem com as que tenho aqui na Unoeste, as quais consigo assistir pela Plataforma Digital Moodle do Instituto. As aulas são muito boas e os trabalhos apresentamos nas aulas ou enviamos na plataforma digital. 

No intercâmbio, João Guilherme tem mantido relacionamentos com alunos da própria instituição (portugueses) e os outros brasileiros que estão participando do programa. O conteúdo é disponibilizado todo em português e os professores das disciplinas que escolheu são portugueses, ainda que seja comum em instituições europeias professores de diferentes nacionalidades. 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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