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Leia no Leito é criado para ajudar pacientes de hospitais

Iniciativa de aluna da Medicina recebe o amparo institucional da Unoeste e atrai mais de 200 voluntários


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Foto: Divulgação Leia no Leito é criado para ajudar pacientes de hospitais
Projeto Leia no Leito visa humanizar o processo de internação de pacientes em hospitais

 

Inspirado na necessidade de humanizar o processo de internação de pacientes em hospitais, o projeto Leia no Leito nasce forte.  A iniciativa da estudante de Medicina Mariana Fernandes Esteves tem o amparo institucional da Unoeste. São mais de 200 voluntários inscritos. A capacitação começou nesta semana com a primeira atividade realizada pela fisioterapeuta Simone de Lima, que tem expertise em contação de histórias para contribuir com a saúde de enfermos, pelo projeto Viva Marília.

Prestes a se formar no meio deste ano, Mariana conta que idealizou o projeto desde que entrou na Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp). No ano passado encontrou a oportunidade ideal de expor a sua ideia que foi aceita e amplamente apoiada. O projeto está inserido no programa Anjos da Unoeste e no Núcleo de Educação em Direitos Humanos (Nedhu) que é vinculado ao Núcleo Institucional de Desenvolvimento Pedagógico (Nidp).

Doa o tempo e recebe gratidão

Ao dizer que está muito feliz por conseguir colocar o projeto em prática antes da sua formatura, a estudante comenta que seu objetivo é que sua iniciativa tenha longa duração, através dos voluntários. “Exerço atividade de voluntariado desde os meus 14 anos e ser voluntária, para mim, é uma via de duas mãos: você doa o que tem de mais precioso, que é o tempo, e recebe gratidão em troca”, comenta a estudante e afirma que o Leia no Leito foi pensado para a atuação de estudantes de cursos da área de saúde.

Com a orientação da coordenadora do curso de Psicologia, Dra. Regina Gioconda de Andrade, o projeto está voltado à redução do estresse durante a internação através do acolhimento e respeito, do estímulo para melhorar a aceitação de medicações, da interação pacientes e estudantes.  A proposta é de que a história para cada paciente seja uma mensagem positiva e que para os estudantes seja capaz de estimular a leitura, promover o conhecimento de novas culturas e contribuir com a educação dos enfermos e também dos profissionais das esquipes integradas de saúde. 

Foto: Cedida Mariana Fernandes Esteves: autora do projeto Leia no Leito
Mariana Fernandes Esteves: autora do projeto Leia no Leito

Pediatria e hemodiálise

A proposta inicial é de atendimento aos pacientes dos setores de pediatria e de hemodiálise, cujo período de tratamento é longo e por isso são muito impactados em seus estados de saúde física e mental. Com a finalização da capacitação on-line no dia 15 deste mês, haverá a programação das ações práticas. Presente no encontro inicial da preparação, o pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Dr. Adilson Eduardo Guelfi, destacou a importância do projeto vinculado ao programa Anjos da Unoeste que tem realizado importantes ações junto à comunidade acadêmica e ao público externo no entorno regional dos campi de Prudente, Jaú e Guarujá. 

Alívio da dor e bem-estar 

Simone trabalhou com o tema “A arte de contar histórias”, valendo-se de sua experiência desde 2002 em São Paulo e 2010 em Marília, no interior paulista.  Tudo começou por iniciativa própria no Hospital Municipal do Campo Limpo, com as crianças que atendia. Depois, passou a integrar a ONG Viva e Deixe Viver, como fazedora – função que prepara outras pessoas para irem aos hospitais contar histórias. Simone comenta que encontrou no projeto Leia no Leito pessoas muito interessadas.

“Senti que estão abertas para conhecer essa nova abordagem, inclusive pelas perguntas que fizeram. São pessoas empenhadas em contribuir”, diz para destacar que praticar a leitura para pacientes internados gera satisfação e que a gratidão é enorme. “Para quem está internado, sem condições de sair, parece que o relógio [tempo] não passa. A leitura leva para outros lugares, fora das quatro paredes. Está comprovado: isso alivia a dor, aumenta a tolerância e promove o bem-estar”, afirma.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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