Unoeste articula ações para proporcionar formação integral


  • há 8 anos
  • Assessoria de Imprensa da Unoeste

Professores são preparados para trabalhar com a política curricular que contempla competências e habilidades

Foto: João Paulo Barbosa Unoeste articula ações para proporcionar formação integral
Expressiva participação de coordenadores e professores

Com o entendimento já cristalizado de que ensinar é um processo de transformação e ainda que os avanços sociais e tecnológicos impulsionam o ensino superior, a Unoeste implanta novo processo de articulação de ações com a finalidade de proporcionar ao estudante a formação integral, mediante a implementação da política curricular sobre competências e habilidades. A medida envolve professores dos cursos de graduação presencial e a distância; profissionais com sólidas credenciais acadêmicas, dispostos à formação continuada. Num primeiro momento, a preparação sobre o novo currículo inclui coordenadores e um professor de cada curso; os quais, posteriormente, agirão como agentes multiplicadores.
 
O Núcleo Educacional de Desenvolvimento Pedagógico (Nidep) e o Programa de Mestrado em Educação, respectivamente vinculados à Pró-reitoria Acadêmica (Proacad) e à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG), promoveram durante a manhã desta terça-feira (28) uma exposição geral com o tema “Currículo por competências: desafio do novo século”, dinâmicas de grupos por áreas do ensino e o levantamento de dados para fazer um diagnóstico do quanto e como esta política curricular já é trabalhada na instituição. Em nome da Reitoria, o pró-reitor Acadêmico Dr. José Eduardo Creste disse que a Unoeste reafirma, com a nova proposta, o enriquecimento de um ensino de qualidade.
 
Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação Dr. Adilson Eduardo Guelfi a integração da graduação com a pós possibilita trabalhar novos desafios, sempre que vão surgindo, e obter ótimos resultados. A coordenadora pedagógica da Unoeste, professora Darcy Alessi Delfim, numa explanação geral sobre as atividades do Nidep, disse que a implantação do currículo por competências e habilidades decorre de uma construção sólida de permanente trabalho com os professores, junto aos quais são extraídos subsídios que permitem mapear suas necessidades de formação continuada e, assim, proporcionar meios para as requeridas qualificações.
 
No 8º Encontro Pedagógico dos Docentes (Enped), em janeiro deste ano, sugestões apresentadas resultaram em várias oficinas conduzidas pelo mestrado em Educação e que atenderam cerca de 320 professores, em diferentes momentos. “Hoje é o início do trabalho sobre competências e habilidades”, disse Darcy para, em seguida, afirmar sua convicção de que dará certo: “Essa Unoeste tem uma coisa de espírito que, quando pega um negócio, tipo a tocha olímpica, tem que acender”. A exposição sobre o tema foi feita pela Dra. Maria Eliza Nogueira Oliveira.
 
Numa construção lógica, sustentada em causas e efeitos, a professora do mestrado buscou proporcionar fácil entendimento sobre o tema das competências e habilidades, embora complexo e até polêmico; conforme disse. Ela utilizou fragmentos extraídos de obras de alguns pesquisadores sobre o assunto, como é o caso do catalão Antoni Zabala Vidiella, que é referência internacional em educação, para quem “competência é a capacidade ou habilidade para realizar tarefas ou atuar frente a situações diversas, de forma eficaz, em um determinado contexto”.
 
Na fala dirigida para coordenadores e professores, no auditório Primavera, no campus II da Unoeste, citou o Espaço Europeu de Ensino Superior (EEES), que reúne alguns países do próprio continente, para apresentar os elementos das competências gerais, expostos em três categorias: 1- tecnologia, linguagem e informação; 2- relações interpessoais e colaboração; e 3- autonomia, cidadania e análise de contexto. “Portanto, as competências são bem mais amplas que o currículo e as disciplinas”, pontuou Maria Eliza. No Brasil, as competências e habilidades estão contempladas nas Diretrizes Curriculares Nacionais.
 
“Existem várias possibilidades de aplicação do currículo por competência nas práticas educacionais. Ele não está voltado somente para atender o mercado, mas sim para a formação integral do ser humano. Não é apenas a instrumentalização do indivíduo para o trabalho; é bem mais amplo que isso”, disse Maria Eliza que também atuou como mediadora dos grupos para as discussões por áreas de ensino, juntamente com seus colegas do Programa de Mestrado em Educação.
 
As atuações foram de Camélia Santina Murgo, Raimunda Abou Gebran, Adriana Aparecida de Lima Terçariol, Carmem Lúcia Dias, Marcos Vinicius Francisco, Maria de Lourdes Zizi Trevizan Perez, Vagner Matias do Prado, Danielle Aparecida Nascimento dos Santos, Maria de Fátima Salum Moreira, Raquel Rosan Christino Gitahy; incluindo ainda a professora Olga Maria de Andrade Pereira Boscoli. Também atuaram na realização do encontro Lucimara Carvalho de Andrade Sanches e Ricardo Santana de Andrade, da equipe da Proacad.
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