Jogos de tabuleiro modernos estão mais atrativos


  • há 6 anos
  • Assessoria de Imprensa da Unoeste

“Desplugados”: evento apresentou games da atualidade que reúnem amigos, garantindo diversão e inteligência

Foto: Mariana Tavares Jogos de tabuleiro modernos estão mais atrativos
Jogos levados para apresentar a alunos e professores da Fipp/Unoeste

Para quem gosta de games, será que é possível trocar o monitor e o controle por tabuleiros? Os clássicos Banco Imobiliário, Detetive, War, dentre tantos outros, ainda atraem jogadores, mas eles fazem parte do modelo antigo desses jogos; hoje, os tabuleiros modernos não evoluíram somente no design, mas principalmente no mecanismo. O mercado oferece uma infinidade de possibilidades para reunir amigos, se divertir e, ao mesmo tempo, estimular o raciocínio. No último sábado (6), alunos e professores da Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste se desconectaram e conheceram games da atualidade que precisam apenas de amigos e de uma mesa!
 
O coordenador de cursos da Fipp, Haroldo Alessi, salienta que em um mundo cada vez mais digital, é também importante saber apreciar formas de diversão longe das telas. “Jogos de tabuleiros resgatam a antiga tradição de se divertir em volta de uma mesa, com mecânicas de jogos inteligentes que permitem uma interação desafiadora entre as pessoas”. E a ideia do evento “Desplugados”, no sábado, foi também para incentivar a socialização e inclusão. Mais de 20 jogos modernos de tabuleiro foram levados pelo Adriano Emerick Cola, 33, que atualmente tem mais de 100 games dessa modalidade. Ele conta que seu interesse começou em 2010, quando viu num fórum on-line sobre o renascimento dos tabuleiros, então decidiu comprar o seu primeiro: Catan. Depois não parou mais, e hoje dissemina esses jogos com o propósito também de unir as pessoas.
 
“Assim como os digitais, os jogos de tabuleiro passaram por uma grande evolução. Muitas coisas mudaram, como aleatoriedade, em que o dado é que dizia o que o competidor tinha que fazer; agora quem decide o que fazer é a pessoa, não mais o dado. Tinha ainda a questão da eliminação de jogadores, então na primeira meia hora da partida uma pessoa já era eliminada e ficava ali sem nada para fazer. Agora os jogos buscam ser cativantes do começo ao fim. Além disso, hoje a estética é diferenciada, as indústrias buscam atrair também pelo visual”, comenta Adriano Cola.
 
Um dos jogos apresentados no evento da Fipp que ele destaca é o Pandemic. “É um jogo cooperativo, muito diferente dos outros, em que os competidores jogam contra o tabuleiro. Então eles têm que vencer o desafio, que é erradicar doenças que dominam o mundo. Um ajuda o outro com sua habilidade especial”, explica. Os alunos de Sistemas de Informação Renan Ferrari, Daniel Krom, ambos com 19 anos, Leandro Cantiero e Hudson Trombeta, com 18, aproveitaram o momento de descontração e saíram da rotina com o jogo Skull. “A dinâmica é interessante. Quando jogamos on-line não sabemos qual a reação do adversário; pessoalmente é diferente, podemos perceber se a pessoa está blefando, por exemplo”, relata Ferrari.
 
Adepto dos tabuleiros, Luís Felipe Pacheco, 28, também participou do evento e ressaltou que esses jogos garantem diversão com inteligência. João Rodolfo Brambilla, 27, egresso de Ciência da Computação da Fipp/Unoeste, conta que o seu interesse pelos tabuleiros é recente. “Tem interação pessoal e é mais divertido. Além de ser saudável para a mente”, afirma. O professor do curso de Jogos Digitais da Unoeste, Danilo Filitto, conta que os jogos de tabuleiros são utilizados também em sala de aula, para que antes de produzir os digitais, os alunos entendam as dinâmicas dos tabuleiros, principalmente levando em consideração as regras. “Essa modalidade estimula a criatividade e as estratégias. Então, em sala de aula, montamos grupos em que cada um recebe apenas as peças de um jogo que já existe, e a partir daí eles criam a dinâmica e as regras novas. É interessante ver o resultado depois”, pontua o docente.
 
Desplugados – Confira os jogos apresentados no primeiro evento “Desplugados” da Fipp.
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