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Professores voltam a ser alunos durante oficinas do 8º Enped

Oficinas do Encontro Pedagógico são realizadas nos dois campi da universidade


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Foto: Matheus Teixeira Professores voltam a ser alunos durante oficinas do 8º Enped
Docentes aprendem sobre a metodologia chamada de “aula invertida”
Foto: Matheus Teixeira Professores voltam a ser alunos durante oficinas do 8º Enped
Dr. Vagner do Prado (em pé) supervisiona atividade em grupo
Foto: Matheus Teixeira Professores voltam a ser alunos durante oficinas do 8º Enped
Psicoterapeuta Lara Zimmer reconhece: “É um grande desafio ensinar”

As oficinas do 8º Encontro Pedagógico dos Docentes (Enped) da Unoeste, evento realizado nesta semana, são um momento para os professores inverterem os papéis: eles sentam nas carteiras e viram alunos novamente. Entre vários temas, os workshops abordaram a pesquisa científica na graduação, metodologias ativas de ensino e as formas de lidar com o aluno contemporâneo. Ao todo foram 15 atividades feitas de manhã, à tarde e à noite do dia 26 de janeiro, nos campi I e II da universidade.

A prova de que pesquisar vale a pena é o Dr. Marcos Vinicius Francisco, bolsista do pós-doutorado em Educação na Unoeste e docente colaborador no mestrado. “Uma boa formação é aquela que alia ensino, pesquisa e extensão. Então, a pesquisa serve como um motor para alavancar as discussões e levar conhecimento à sociedade”. Dr. Vagner Matias do Prado, professor do mestrado em Educação da Unoeste, afirma que a pesquisa fortalece a fundamentação teórica e a ligação entre graduação e pós e a Dra. Maria Eliza Nogueira Oliveira, também professora do mestrado, acredita que quanto mais “os professores articularem com os grupos de pesquisa, os alunos poderão desde o 1º ano pensar em projetos de pesquisa”.

Desatentos, tímidos, falantes, preguiçosos, participativos, líderes, plugados no mundo virtual, ansiosos e muito mais… Com vários tipos de estudantes numa mesma sala de aula, como lidar com tantas personalidades e arranjar soluções? “É um grande desafio ensinar nos dias de hoje, cada aluno é único! E o professor precisa acolher a todos, porque a partir do momento que o acolhe e explica que há como desenvolver habilidades nele haverá uma relação melhor e vínculo”, deduz a psicoterapeuta Lara Doumen Zimmer, especialista em terapia cognitiva em Marília (SP) e membro da Associação Brasileira de Psicoterapia Cognitiva.

Independentemente de qual seja o perfil que ele tenha, o aluno não quer uma aula quadrada, muito menos deve tê-la. Para aulas mais dinâmicas e tecnológicas existirem e resultados mais expressivos surgirem, os professores precisam inovar a todo instante e os estudantes precisam de proatividade. Interação virtual também é bem-vinda, algo que ocorre na universidade por meio do Aprender Unoeste. Quem debateu sobre tudo isso foi José Moran, doutor em ciências da comunicação e profissional que também fez a conferência de abertura do 8º Enped.

Ele ministrou aos professores da Unoeste uma oficina sobre aula invertida, um tipo de metodologia ativa de ensino que deve ser intercalada com outras técnicas. Não é fugir do giz e da lousa, mas saber que um ensino-aprendizagem de qualidade pode avançar etapas. A indicação é que antecipadamente o docente mostre os caminhos iniciais para que fora da universidade o acadêmico pesquise sobre determinada temática, após essa introdução as aulas serão mais interessantes e aprofundadas. “Tem que mudar a cultura do aluno, de ficar esperando que o professor fale tudo, e criar mecanismos para que o professor oriente projetos e atividades em que o aluno seja protagonista”, sintetiza Moran.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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